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Estado de Minas

Moradores querem parque ecológico na Lagoa Seca


postado em 16/03/2012 06:00 / atualizado em 16/03/2012 06:39

 

A menos de um mês da data marcada para o encerramento das atividades da Mineração Lagoa Seca, em uma das áreas mais nobres de Belo Horizonte, na Região Centro-Sul, moradores cobram o fim da exploração e a transformação do terreno de cerca de 1 milhão de metros quadrados, equivalente a mais de um terço do Parque das Mangabeiras, em parque ecológico.

A licença de operação da mineradora, concedida em 2005, válida até 12 de abril, prevê como condicionante a destinação do terreno para uso público coletivo. O assunto, tema de inquérito civil público aberto pelo Ministério Públicol, foi discutido ontem em audiência pública na Câmara Municipal.

As incertezas da comunidade vêm de pedido da empresa ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) para retirada desse termo e, em paralelo, ao anúncio de projeto imobiliário para a área. Desde 2008, o assunto está parado no Comam e, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está em análise pela Procuradoria, sem data para entrar na pauta de votações do Comam. “Já recomendamos ao município que não altere as condicionantes”, ressalta a promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo Marta Alves Larcher.

“Não aceitamos a verticalização nesse último bolsão de área verde na Zona Sul”, afirma o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Belvedere, Ricardo Michel Jeha. O presidente da mineradora, Leonardo Teixeira, informa que, pelo fato de serem arrendatários do terreno, a Lagoa Seca não tem autonomia para destinar a área para uso público coletivo.
 


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