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Estado de Minas

Mudança no trânsito na Região da Pampulha não tem consenso


postado em 30/01/2012 06:43 / atualizado em 30/01/2012 07:02

Funcionário de uma empresa na Rua Funchal, a alguns metros da Rua Monteiro Lobato, no Bairro Ouro Preto, o supervisor técnico Samuel Roza, de 32 anos, está cansado do trânsito nas principais vias do bairro no início da manhã e fim da tarde. “De três anos para cá, frequentemente trava tudo nos horários de pico. Alguma mudança de circulação precisa ser feita para amenizar esses transtornos, como transformar a Rua Monteiro Lobato em mão única”, diz.

O pedido de Samuel representa um conflito no bairro. Moradores querem mudanças, enquanto comerciantes são contra um plano já anunciado pela BHTrans de transformar as ruas Mantena e Monteiro Lobato em mão única. A implantação está prevista para este semestre.

“Se isso acontecer, o risco é de o comércio acabar”, afirma o dono de uma loja de aviamentos na Rua Monteiro Lobato, Luciano Scaldaferri. O argumento dos empresários é de que o comércio na região já enfrenta problemas. “Se diminuir o fluxo pela metade, será o fim”, conclui o comerciante. Na Rua Mantena, os moradores também são a favor da mão única, mas desde que seja subindo em direção à Conceição do Mato Dentro. “Nossa rua tem vários acidentes e só tirando o fluxo da descida vamos diminuir os problemas, afirma a síndica do Condomínio das Bromélias, número 290.

O Bairro Ouro Preto é apenas um dos exemplos onde o estrangulamento viário tira os moradores do sério. No Bandeirantes, entre as 7h e 9h, é impossível transitar, segundo um dos representantes da Associação Comunitária Viver Bandeirantes, Geraldo Carneiro. “Todo o tráfego dos bairros Trevo, Braúnas e de toda a região do Xangri-lá tem que passar por aqui. E as vias são as mesmas de vários anos atrás, o que impossibilita a infraestrutura de trânsito do bairro”, afirma Geraldo.

A mesma situação é vivida no Bairro Jaraguá. “O bairro é a principal rota de passagem entre a Cristiano Machado e a Antônio Carlos. O problema é que as vias são estreitas e não suportam o volume do tráfego, principalmente aquelas que ainda são mão dupla”, diz a presidente da Associação Comunitária dos Moradores da Região do Jaraguá, Waleska Barros Abrantes.


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