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Estado de Minas

PBH afirma que há possibilidades de prédio interditado no Bairro Buritis ser recuperado

Essa não é a decisão final do órgão, que ainda estuda os laudos feitos no prédio. A demolição ainda não foi descartada


postado em 17/01/2012 15:52 / atualizado em 17/01/2012 16:21

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, na tarde desta terça-feira,  que há a possibilidade de o segundo bloco do Edifício Art de Vivre, na Rua Laura Soares Carneiro, no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte, ser recuperado. O imóvel sofreu abalos durante a demolição da primeira torre do conjunto, que foi concluída no último domingo. Porém, essa não é uma posição definitiva.  A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura ainda estudam os laudos feitos nessa segunda-feira no prédio e ainda não descartaram a demolição.

Em nota a PBH, divulgada nesta tarde, a PBH afirmou que, para afastar o risco de desabamento, será preciso que a construtora responsável pelo imóvel adote medidas de recuperação estrutural do edifício e proteção do maciço onde ele está localizado.  Ainda não há previsão para a divulgação dos estudos. Assim que ficar pronto, todos os laudos produzidos sobre a situação do local serão encaminhados ao Poder Judiciário.

Além da situação do prédio, a PBH disse que também está vendo a possibilidade de adotar medidas de proteção no entorno do segundo bloco do Edifício Art de Vivre, para reduzir os transtornos no local e permitir o retorno das famílias que deixaram os imóveis interditados.

A angústia de moradores já dura cerca quatro meses. Eles foram retirados de seus imóveis em outubro de 2011, quando um conjunto de prédios foi interditado por causa do risco de desabamento. Em 10 de janeiro deste ano, o edifício Vale dos Buritis desabou e o perigo ficou ainda maior. Primeiramente a Justiça deu prazo de 48 horas para a Pódium Engenharia, responsável pelo Art de Vivre, demolir a estrutura. Mas, diante do silêncio da empresa e da impossibilidade de acioná-la juridicamente, o juiz Renato Luís Dresch deu à PBH autonomia para a derrubada.


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