Susto e estragos no Santuário de Santa Luzia, no Centro Histórico de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma pessoa ainda não identificada pôs fogo na porta lateral da igreja, que fica em área tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e município. O ato de vandalismo ocorreu às 13h de sexta-feira, mas só foi divulgado na noite de domingo, depois da missa das 19h, pelo titular da paróquia, padre Danil Marcelo dos Santos.
Ele não registrou o boletim de ocorrência, mas vai pedir ao Conselho Municipal do Patrimônio para solicitar à prefeitura um vigia permanente. Embora a área queimada seja relativamente pequena diante do tamanho da porta (3m de altura por 2m de largura), o fogo poderia ter tido consequências irreparáveis para a igreja do século 18. O santuário é considerado umas das igrejas mais seguras de Minas, devido ao sistema de vigilância eletrônica.
A Prefeitura de Santa Luzia entrou, ontem, com recurso para cassar a liminar concedida pelo juiz da 1ª Vara Cível da comarca, Marco Antônio de Melo, que, em ação da promotora de Justiça Daniele Naconeski, determinou a proibição do trânsito de caminhões, carretas, ônibus convencionais e outros veículos pesados no Centro Histórico, tombado pelo Iepha-MG. Dia 19, a Procuradoria Municipal pediu um prazo de três meses para implantar ações nas ruas Direita, Serro, Bonfim e Floriano Peixoto, mas não obteve resposta. O prazo dado pelo juiz para implantação das medidas de restrição vai até dia 5.