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Estado de Minas

Combate a incêndio em Sete Lagoas já dura uma semana

Área de Proteção Ambiental (APA) Santa Helena é desvatada pelo fogo


postado em 10/09/2011 06:00 / atualizado em 10/09/2011 07:04

Bombeiros têm dificuldades para combater chamas em Sete Lagoas(foto: MARCOS AVELLAR/ESP. EM/D.A PRESS)
Bombeiros têm dificuldades para combater chamas em Sete Lagoas (foto: MARCOS AVELLAR/ESP. EM/D.A PRESS)


Bombeiros, brigadistas e voluntários já estão há quase uma semana combatendo focos de incêndio na Área de Proteção Ambiental (APA) Santa Helena, em Sete Lagoas, na Região Central do estado. O tempo seco, o vento e região de encostas dificultam o trabalho. Nos últimos dias foram queimados cerca de 300 hectares de vegetação.

“Como se trata de um terreno muito acidentado, com muita erosão, fica difícil o acesso. Além de tornar o combate mais perigoso, há risco de acidentes”, avalia o sargento José Raimundo Pereira, que comandou equipes de trabalho. Na quinta-feira, dia mais crítico, houve apoio de um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte e de voluntários. “A aeronave atingiu focos mais fortes e amenizou a situação”, informou Pereira. Em alguns áreas, há ajuda ainda de caminhão-pipa. “Mas é muito limitado, pois ele não consegue chegar em pontos mais críticos”, garante.

Os bombeiros enfrentam o fogo com bombas costais, abafadores, enxada e facão. “É o momento em que temos que enfrentar o fogo no corpo a corpo”, afirma Pereira. Para o bombeiro, o maior problema dos incêndios em Sete Lagoas é a falta de preservação da APA e do Parque da Cascata. “Se houvesse maior vigilância, poderíamos evitar a maioria dos incêndios, que muitas vezes são criminosos”, lamenta.

Nessa sexta-feira, o fogo estava localizado ao pé da serra onde está a APA da Santa Helena, já que as chamas foram controladas no topo. “Mas isso pode mudar de uma hora para outra. É só ocorrer um vento que começa de uma vez”, alerta o bombeiro.

Sete Lagoas também enfrenta problemas com queimadas em lotes vagos. São sete ocorrências por dia, a maioria criminosa. “Nem sempre conseguimos atender todos os chamados”, lamenta o sargento.


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