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Estado de Minas

Sindicato dos caminhoneiros vai pedir na Justiça fim da restrição em Santa Luzia

"Nós alegamos que não é o motorista de caminhão que vai suportar o ônus do estado", afirma o advogado do sindicato


postado em 07/06/2011 12:09 / atualizado em 07/06/2011 15:01

Polícia orienta motoristas na entrada de Santa Luzia para fazer valer a nova regra(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Polícia orienta motoristas na entrada de Santa Luzia para fazer valer a nova regra (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
O Sindicato da União Brasileira de Caminhoneiros não está satisfeito com a restrição de veículos articulados com peso superior a 30 toneladas, na cidade de Santa Luzia, na Grande BH. O presidente dos sindicato, José Natan, disse que na manhã desta terça-feira muitos profissionais, mal informados, tentaram entrar na cidade e foram barrados. Começou a valer às 6h o decreto número 2.584 da prefeitura do município, que proíbe o tráfego desses veículos.

O advogado do sindicato, Epifânio Sette, vai entar na tarde desta terça com um mandado de segurança na Comarca de Santa Luzia. De acordo com Sette, será solicitado uma liminar para suspensão do decreto da prefeitura, que segundo o advogado é muito vago e prejudicial aos caminhoneiros. O juiz do município dever ter entre 24h ou 72h para deferir ou não o pedido. Depois desse prazo, independente da decisão, o processo seguirá com uma solicitação de extinção do decreto.

“A prefeitura alega problemas nas ruas de Santa Luzia, por causa do fluxo de veículo. Nós alegamos que não é o motoristas de caminhão que vai suportar o ônus do estado”, afirma o advogado. Conforme Sette, a restrição no município vai saturar outras cidades que também recebem o tráfego da BR-381, como Sabará e Caeté. O problema deve continuar enquanto não é construída a ponte substituta sobre o Rio das Velhas.

Na manhã desta terça, a Polícia Militar Rodoviária se posicionou na entrada de Santa Luzia para orientar motoristas e distribuir panfletos. A BR-381 também está sinalizada coma avisos da restrição. Quem descumprir a ordem estará sujeito à multa e poderá perder quatro pontos na carteira de habilitação. Apenas caminhões com um selo da prefeitura podem entrar na cidade. São prestadores de serviços essenciais ao município e foram autorizados a trafegar para descarregar na cidade. De acordo com Sette, a suspensão do decreto é necessária, pois a prefeitura e PM não vão conseguir informar a todos os caminhoneiros sobre a proibição.

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