
De acordo com um dos organizadores do manifesto, o comerciante Marco Antônio Meyer, a execução da obra é inadequada. “Deveriam ter fechado quarteirões por etapas, para diminuir o impacto. Fizeram o contrário: quebraram tudo de uma vez e estão trabalhando com poucos funcionários. Dessa forma, os transtornos são muito maiores”, reclama Meyer. No Facebook, o grupo dá exemplos da morosidade: “Detonaram dois quarteirões da Rua Pernambuco, mas já faz quase uma semana que não há nenhum operário trabalhando”.
Entre os problemas, Meyer lista o excesso de poeira nos estabelecimentos, a supressão de vagas de estacionamento para frequentadores da região, a fuga do público e a insuficiência na sinalização de trânsito. “Infelizmente, estão privilegiando os carros. Quem anda a pé está correndo risco de ser atropelado”, afirma. O movimento alerta ainda para o temor de que a área verde da região seja substituída por extensos espaços de concreto.
Na página da internet, os organizadores destacam a importância da Savassi para a cidade, caracterizada como local de convívio social de diferentes frequentadores, rico mix de lojas, elegante passado, localização privilegiada e um dos principais pontos de referência para a cidade. “Agora, mais do que nunca, é preciso preservar o que a praça e seu entorno têm de melhor”, alertam.
