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Estado de Minas

Assassinato em Montes Claros pode ter ligação com briga entre torcidas


postado em 31/05/2011 06:00 / atualizado em 31/05/2011 05:58

A Polícia Civil de Montes Claros, no Norte de Minas, investiga o assassinato do estudante Paulo Pimenta Freire, de 22 anos, o Paulinho, ocorrido no fim de semana, numa suposta briga causada pela rivalidade entre torcidas. Ele foi morto com três tiros. Quando foi assassinado, trajava uma camisa do Cruzeiro  e, minutos antes, se envolveu numa briga, que começou com uma discussão com um rapaz que seria integrante da Galoucura, a maior torcida organizada do Atlético, suspeita de envolvimento em outros episódios de mortes de rivais.

Na tarde dessa segunda-feira, o delegado Bruno Silveira, um dos responsáveis pelo caso, disse que as informações sobre o crime ainda estão sendo checadas. A polícia ainda não sabe quem é o autor do assassinato.

De acordo com as investigações, na noite de sexta-feira, após participar de um evento no Centro Cultural Hermes de Paula, o estudante, em companhia do amigo Rodrigo Rafael de Souza, de 18 anos e uma adolescente de 15,foi para um apartamento no centro da cidade, onde estava acontecendo uma “farra” entre jovens. Lá, discutiu com um rapaz que seria irmão do dono da casa. Em depoimento à polícia, Rodrigo contou que Paulinho foi agredido e, em seguida, foi até a Avenida Sanitária, ponto de grande concentração, encontrou colegas e, com eles, retornou à festa “para tirar satisfações”. Mas, no caminho, foi assassinado.

Conforme uma testemunha, na rua Paulinho e o grupo que o acompanhava encontraram o rapaz que o havia agredido. Ele estava com um amigo. Houve novo atrito. Ao ser dominado por Paulo Pimenta Freire, um dos rapazes teria gritado: “Eu sou da Galoucura. Me salva, me salva”. Logo depois apareceram dois homens, que estavam numa bicicleta. Um dos envolvidos teria mirado o estudante e o amigo dele e dito: “É (sic) eles aqui”. Neste momento, um deles sacou um revólver e atirou contra o torcedor do Cruzeiro, morto com dois tiros na cabeça e um na região esquerda do peito.

Uma menor que estava na festa onde começou a discussão foi ouvida na delegacia e disse que escutou um rapaz pedindo para Paulinho “apagar o cigarro” e “falando que era da Galoucura”.

Ainda em depoimento à polícia, uma testemunha disse que na confusão, na rua, um dos envolvidos, por celular, ligou para alguém e disse: “Vem cá e traga o cano”. O delegado Bruno Silveira disse que ainda não teria como falar nada sobre a motivação do crime.


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