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Estado de Minas MATOU TRAVESTI

Prisão de Pimpolho não garante sossego dos moradores da Avenida Afonso Pena


postado em 04/04/2011 19:29 / atualizado em 04/04/2011 19:44

A prisão de Fernando Túlio Miranda Lages, de 24 anos, conhecido como Pimpolho, homem que a polícia considera um dos chefes do tráfico de drogas na Avenida Afonso Pena e coautor de recentes assassinatos na região, não é garantia de sossego para aqueles que vivem às margens de um dos mais nobres e importantes eixos da capital. Enquanto alguns afirmam que suas portas permanecem reféns do sexo explícito, intenso barulho, brigas, sujeira e consumo e venda de entorpecentes, outros veem um recuo do problema. Há cerca de um mês a Polícia Militar armou esquema especial de vigilância na avenida, depois de um travesti ser executado no início de março e de denúncias feitas pelo Estado de Minas acerca da baderna que tomou conta da via.

Na Avenida Afonso Pena, o gerente de negócios imobiliários Adriano Benz vive há 10 anos na esquina com a Rua Maranhão, no Bairro Funcionários, afirma que, depois de 10 dias de tranquilidade, os transtornos voltaram com carga total. “Enquanto a polícia se fez presente, melhorou. Agora, entre 1h e 3h, o caos voltou”, relata. “O problema é que muitas vezes vemos as viaturas paradas conversando com os travestis, num clima até de amizade”, acusa. Em frente ao prédio de Benz, Pimpolho assassinou o travesti Ademir do Nascimento Silva, conhecido como Miriam, em 27 de setembro de 2010, segundo inquérito da Polícia Civil (PC).

Para o educador físico Renato Silva Bonome, de 31 anos, residente na esquina da Rua Piauí com a principal artéria da capital, a previsão da polícia soma-se a outras boas notícias. “Sinto que a tranquilidade e a segurança voltaram. Duas, três vezes por semana vejo as viaturas por aqui, além da Base Comunitária da PM. Ainda temos travestis, mas aquela bagunça de antes não vejo mais”, elogia Bonome.

Porém, um casal vizinho ao educador não guarda a mesma sensação. Preferindo o sigilo, eles denunciam que a calmaria foi temporária. “Continua a mesma coisa. A diferença é que, quando a polícia aparece aqui na esquina, os travestis mudam de ponto”, diz um deles.

Veja imagens do crime contra o travesti


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