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Estado de Minas

Adesão à paralisação dos médicos é menor que a esperada pelo sindicato


postado em 16/03/2011 11:49 / atualizado em 16/03/2011 11:52

No posto do Bairro Paraíso, Região Leste de BH, não havia médicos nesta quarta(foto: Renato Weil/EM DA Press)
No posto do Bairro Paraíso, Região Leste de BH, não havia médicos nesta quarta (foto: Renato Weil/EM DA Press)

A paralisação de advertência dos médicos da Prefeitura de Belo Horizonte – que começou na manhã desta quarta-feira e vai até as 7h de quinta – não teve a adesão esperada pelo Sindicado dos Médicos de Minas Gerais (Sindmed-MG). Dos 2,5 mil profissionais da capital, 80%, segundo o sindicato, haviam garantido na terça-feira que iriam cruzar os braços em protesto por melhores salários e condições de trabalho.

No entanto, em Centros de Saúde visitados pelo Estado de Minas, nas regiões Leste e Centro-Sul, o atendimento estava normal. Apenas na unidade do Bairro Paraíso, na Avenida Mem de Sá, os médicos não compareceram, revoltando quem precisava de atendimento. A informação é que muitos desses profissionais trabalham por contratos administrativos e não aderiram ao movimento com medo de retaliações.

O município conta com 147 centros de saúde, oito unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital Odilon Berhens, nove centros de referência e saúde mental, entre outros atendimentos secundários. Na UPA Leste, no Bairro Esplanada, o atendimento era considerado normal pela manhã, inclusive pela superlotação. Os problemas de saúde mais leves eram encaminhados aos centros de saúde mais próximos. No posto de saúde do Vera Cruz também não havia reclamações de falta de atendimento.

Na unidade Santa Rita de Cássia, no Bairro São Pedro, Região Centro-Sul, a reclamação era da farmácia fechada, mas, segundo funcionários, foi para fazer um inventário dos medicamentos. Uma médica da clínica geral faltou, mas outros da mesma especialidade, além de ginecologista e pediatra, trabalharam normalmente.

A assessoria de imprensa do Sinmed-MG informou que os diretores estão reunidos, nesta manhã, para fazer um balanço da paralisação. Disse, ainda, que o atendimento médico foi suspenso nos centros de saúde dos bairros Dom Bosco e Guarani, devido à paralisação de advertência.

Ainda de acordo com o Sinmed, somente serão atendidas urgências e emergências. A pauta de reivindicações da categoria, relativa à campanha de 2011, já está com o prefeito Marcio Lacerda desde o final do ano passado, mas o sindicato reclama que não obteve resposta.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que respeita os direitos de paralisação e advertência dos médicos, mas que considera legítimo o direito do cidadão ao atendimento na rede pública. Disse, ainda, que espera que os médicos assegurem o atendimento na escala mínima e que está aberta a negociações com a categoria. Uma nova reunião com o sindicato está sendo agendada para esta quarta.


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