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Estado de Minas Arte final

Estudo aponta tendências para as agências no "novo mercado"


13/11/2022 04:00

No mundo líquido em que vivemos, a transformação é instantânea e impõe uma pergunta ao meio publicitário: qual o futuro das agências? Com o objetivo de fazer reflexões sobre o tema, a KPMG - rede global de empresas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory,  ouviu 50 líderes de agências de publicidade no Brasil para melhor entender o comportamento do setor e suas perspectivas diante do atual cenário. Sob o título o "O futuro das agências: ESG, aquisições, crescimento e concorrência", o estudo identificou que metade (49%) das agências do país entendem que a ampliação de escopo é a principal iniciativa relacionada à inovação. Em segundo, aparece a transformação digital e do modelo de negócio (27%), seguido de tecnologias emergentes (16%); performance, data analytics e business insights (13%); contratação de talentos e capacitação (7%); diversidade (4%); alianças (4%); e ESG (2%). 
 
INOVAÇÃO Sobre novas capacidades e inovação, mais da metade (59%) das agências passaram a oferecer a medição de campanhas e performance, 56% começaram a ofertar business intelligence, 46% tornaram-se produtoras de conteúdo e 33% implementaram a estratégia de comunicação com influencers. Outro dado relevante é que a principal estratégia das agências de publicidade para ampliar o portfólio de serviços oferecidos aos clientes tem sido a criação ou a compra de novos negócios, prática executada por 74% dessas empresas no último ano no Brasil. Além disso, 72% delas planejam criar ou comprar novos negócios no próximo ano para atingir esse objetivo.

NOVO MERCADO "As agências precisam se transformar para corresponder às expectativas do novo mercado, o que pressupõe a busca por novas habilidades e perfis de profissionais, o redimensionamento de áreas e outras providências transversais ao negócio. Além disso, a inovação não é só tecnológica, e precisa estar integrada com as diferentes visões de mundo, o que pode ser ampliado com a diversidade de profissionais nessas organizações", afirma Francisco Clemente, sócio líder do segmento de Mídia e Esportes da KPMG no Brasil.

NOVOS TALENTOS  Sobre estratégias de prospecção a maioria (64%) dos respondentes cultivam uma reputação criativa com investimentos em capital humano e prêmios. Para um terço (36%) deles a estratégia atual é a aquisição de novos talentos e novas capacidades e 30% confiam no caminho tecnológico, priorizando a análise de dados (data analytics). Sobre o perfil de clientes que deverá mais impactar o crescimento da agência nos próximos anos, há um leve otimismo relacionado às startups, citadas por 26% dos respondentes. Entre elas, quando perguntados quais devem iniciar investimentos de forma relevante em publicidade, foram indicadas fintechs (85%) e healthtechs (77%).

CONTEÚDO E BUSINESS Quanto às estratégias para o futuro, empatam em primeiro lugar (37% cada) produção de conteúdo, implantação de business intelligence e oferta de outros serviços, como consultoria de tecnologia, plataformas de marketing digital para pequenos empreendedores e a área de growth. A estratégia de uso de influencers está nos planos de um terço (29%) dessas empresas e a medição de campanhas e performance foi citada por 24%. Estabelecer um fee mensal pela prestação de serviços é o caminho indicado como mais usual pelas agências, com a ampla maioria (86%) citando essa forma de remuneração. Já o desconto padrão foi mencionado por 44% dos participantes, e a hora-profissional por 30%. Sobre tendências para os próximos anos, o success fee deve se tornar predominante (60%), seguido por fee mensal (48%) e remuneração fechada por projeto (44%). "Com esta pesquisa chegamos a um material inédito sobre o momento atual dessas empresas com projeções futuras que fornecem ao mercado informações relevantes para os negócios. Entre os assuntos que estão na pauta dos líderes do setor estão desafios financeiros de crescimento, renovação do modelo de negócio e ESG", complementa Francisco Clemente.

DIVERSIDADE ESG também foi pauta da pesquisa e evidenciou que o aspecto social supera elementos ambientais e de governança. As prioridades para a maioria (70%) dos respondentes estão em promover a igualdade salarial e sanar desigualdades de gênero e etnia, aumentando a diversidade nos cargos de liderança. Entre os clientes dessas agências, a preocupação com os aspectos ESG tem a seguinte distribuição: meio ambiente (20%), governança (20%) e social (60%).

METODOLOGIA  O estudo "O futuro das agências: ESG, aquisições, crescimento e concorrência", conduzida pela KPMG em conjunto com o Meio & Mensagem, foi elaborada em duas etapas: quantitativa, com as respostas de 50 líderes de agências; e qualitativa, com base em conversas com 16 desses executivos. Foram consideradas agências de diversos portes, níveis de receitas e perfis. Foram contempladas também agências novas e tradicionais, nacionais e multinacionais, de nicho e com portfólio de serviços mais completo. Metade (50%) das agências têm receitas anuais entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões, 24% estão abaixo de R$ 50 milhões, 18% têm entre R$ 50 e R$ 100 milhões, 4% entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão e 4% têm receitas acima de R$ 1 bilhão. O conteúdo está disponível na íntegra neste link.


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