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Estado de Minas ARTE EM ROUPA

Grife mineira lança inverno com portas fechadas e ações criativas para atendimento a distância

Com elegância, Essenciale apresenta coleção com variedade de estilos, mas privilegia a alfaiataria, mostrando que o terno feminino tem o seu lugar no guarda-roupa da mulher


postado em 26/04/2020 09:50 / atualizado em 26/04/2020 10:02

(foto: essenciale/divulgação)
(foto: essenciale/divulgação)
O inverno’2020 da Essenciale, de Valéria Lemos, buscou inspiração no universo da arte, na qual sentimentos e emoções se movem em inúmeras formas de expressão. Essa inspiração deu aos estilistas uma liberdade total de criação, mas manteve a identidade da marca com peças marcantes.
Os tecidos escolhidos são cheios de texturas, como o veludo alemão e tweeds. O trabalho de bordado em linha de seda, as estampas paetizadas e listras maquinetadas surgem como detalhes especiais na coleção. Peças inspiradas no guarda-roupa masculino sempre atraíram a Essenciale e não poderia deixar de marcar presença neste inverno. A Alfaiataria vem com peças em tricoline, sarja e crepes, que se misturam à seda. Estampas florais aquareladas dão o toque de leveza.
 
Segundo Valéria, neste momento em que foi preciso fechar as portas, a venda on-line foi a forma de se aproximarem dos clientes. Toda a coleção está disponível no e-commerce e Instagram (@essencialeoficial), com entrega para todo o Brasil. As clientes de Belo Horizonte continuam sendo atendidas via WhatsApp e com o serviço de “BagDelivery”, através do qual podem experimentar suas peças favoritas em casa.
 
(foto: essenciale/divulgação)
(foto: essenciale/divulgação)
“A nossa prioridade é a saúde e o conforto de nossos clientes e colaboradores. Nossa equipe está reduzida em mais da metade, mas estamos fazendo o possível para continuar a oferecer um serviço de qualidade”, explica. Para ajudar neste momento, a equipe tomou a inciativa de produzir máscaras de proteção em tecido antialérgico e 100% algodão. Todo o tecido foi fornecido por tecelagens nacionais. “Vimos isso como uma forma de levar um pouco de cuidado e bem-estar para todos. Essas máscaras serão doadas a instituições de Belo Horizonte para auxiliar no combater à disseminação do vírus e na preservação da saúde de todos”, conta.

Um outro ponto que merece destaque, por causa do período complicado para a economia, é a preocupação com a sobrevivência da cadeia produtiva brasileira e do setor da moda. As confecções e tecelagens são responsáveis por mais de 8 milhões de empregos no Brasil, e todos estão tentando se reinventar buscando alternativas cada vez mais sustentáveis.
 
A empresária faz uma apelo: “Precisamos falar da valorização da moda feita no Brasil, pois só assim vamos encontrar um norte em meio ao turbilhão de incertezas e dificuldades pelas quais nosso setor está passando. O consumidor precisa entender que a moda não é só roupas, mas também responsabilidade social. É deste trabalho que milhares de famílias levam para casa o seu sustento. Priorizar o consumo da moda nacional só fortalece o nosso país, nosso design e a capacidade criativa. Neste momento, o que vai prevalecer é a busca por produtos de qualidade, duradouros e diferenciados”.
 


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