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Estado de Minas ARTE FINAL

Pequenos empreendedores buscam orientação no Sebrae Minas para não fechar as portas


postado em 19/04/2020 04:00


 
As pequenas e médias empresas esperam pelo socorro dos governos para não fechar as portas. Em Minas Gerais, uma pesquisa realizada pelo Sebrae Minas aponta que três meses é o tempo médio que a maioria (57%) dos empreendedores de micro e pequenas empresas acredita que conseguirá se manter em meio à crise do novo coronavírus. 
 
Enquanto o socorro não chega, para evitar o fechamento de grande parte dos estabelecimentos, praticamente a metade dos empreendedores (48%) está buscando alguma orientação gerencial, principalmente nas áreas de finanças, marketing digital, estratégia e gestão. É o que aponta a pesquisa “A Covid-19 e os impactos econômicos nos pequenos negócios de Minas Gerais”, realizada pela Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.
 
Segundo o estudo, a instabilidade econômica gerada pela Covid-19 afetou negativamente 89% dos pequenos negócios mineiros. Os efeitos imediatos da crise são a redução do faturamento e dos lucros, além do aumento do endividamento, das despesas e dos custos. As medidas mais adotadas pelos empreendedores diante do atual cenário são a suspensão ou o atraso no pagamento de impostos, antecipação de férias ou feriados para os funcionários.
 
"O levantamento também mostra que, apesar de quase a metade dos entrevistados afirmar estar preparada para a transição dos negócios em ambiente remoto, 19% ainda enfrentam dificuldades para operar dessa forma, principalmente por falta de estrutura logística de entrega", destaca Afonso Rocha, superintendente do Sebrae Minas.
 
Os empreendedores também apontam dificuldades para obter insumos ou itens para vendas, aumento dos preços para a aquisição de mercadorias e perdas causadas por vencimento de produtos em estoque. 
 
A pesquisa ouviu 534 empreendedores de micro e pequenas empresas do estado, dos segmentos do comércio, serviços e da indústria. As entrevistas foram realizadas entre 27 de março e 1º de abril. A margem de erro da pesquisa é de 4,1% e o nível de confiança é de 95%.


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