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Estado de Minas ARTE FINAL

Novo consumidor se lembra sempre de marcas mais empáticas na crise


postado em 19/04/2020 04:00

(foto: Reprodução/EM)
(foto: Reprodução/EM)

 
Uma nova era se iniciou com a chamada "terceira guerra mundial". Provocada por um inimigo invisível, mas comum aos diversos povos, nada será como antes depois da Covid-19. Nos últimos anos, falou-se muito também da necessidade do engajamento das marcas. Mas poucas foram as empresas que praticaram, de fato, ações sociais relevantes para a vida das pessoas e do planeta. Agora, coincidência ou não, pesquisa realizada pela Consultoria Croma mostra que as marcas mais lembradas pelos consumidores brasileiros neste período de pandemia são justamente aquelas que foram as primeiras a produzir álcool em gel para doar para a rede pública de saúde, ou desenvolveram algum tipo de ajuda mais eficiente à população. 
 
Com o isolamento social imposto pela pandemia, a relação do consumidor com as marcas muda na mesma velocidade da disseminação do vírus. Os novos hábitos exigem adaptações rápidas. O consumidor já "dedurou" marcas até então tratadas com carinho e respeito por abuso de preços, negligência, entre outras motivações. Algumas acusações, inclusive, injustas com algumas delas. Mas, nesses casos, as reclamações foram provocadas, quase sempre, pela falta de posicionamento da marca neste momento de crise. 
 
Porém, está claro que não bastam ações de marketing como pequenas alterações nos logos, mensagens de solidariedade ou a velha prática de promoções nos preços. O que o consumidor cobra é empatia das marcas. Querem que as empresas realmente assumam responsabilidades e ajudem a vencer, ao lado da população, essa nova guerra. E quem não for pra linha de frente, seguramente, não será esquecida mais adiante, mas lembrada por sua inércia. 

MUDANÇA A pesquisa da Consultoria Croma apresenta uma profunda transformação nas relações de consumidor com as marcas, que se instala de forma intensa. O estudo ouviu cerca de 4 mil pessoas, sendo que 89% declararam que estão preocupadas com a pandemia. Quanto ao consumo, 42% diminuíram a frequência das compras de alimentos, mas aumentaram na quantidade de itens. Os produtos de higiene, naturalmente, cresceram e 82% dos entrevistados já compraram alguns deles para proteção própria ou da família.
 
Na liderança de consumo entre os produtos de limpeza e higiene estão o álcool em gel, com 45% de aumento na compra, seguido do álcool (43%), sabonetes (42%), desinfetantes (39%) e detergentes (36%). E em relação aos alimentos, o comércio de bairro está mais valorizado: 51% declararam que estão comprando mais nos estabelecimentos do bairro. 
 
Depois dos produtos de higiene e limpeza, os produtos mais consumidos são o arroz (34%) e o feijão (30%). As frutas tiveram aumento de 25% e os legumes de 24% na preferência de compra. Os serviços on-line também dispararam. Os streamings em vídeo lideram com 74%, os processos financeiros aumentaram em 48% e o consumo de streaming de áudio cresceu 43%.

AS MAIS LEMBRADAS Os entrevistados citaram cerca de 300 marcas. Algumas delas, curiosamente, não fazem parte do dia a dia da maioria deles. Porém, neste período extremo, são marcas que estão ajudando mais no combate da pandemia, fazendo doções de álcool em gel, máscaras, respiradores mecânicos e ajudando de alguma forma mais expressiva, que aparecem mais na lembrança. Ou seja: para o consumidor, são marcas que praticam a empatia. Veja as 10 mais lembradas: Ambev, Ypê, Itaú, Natura, Boticário, Ifood, Magazine Luiza, Santander, Carrefour e Vivo.


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