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Foco em qualidade

Perto de completar 18 anos, fábrica de móveis no interior de Minas se fortalece ao investir em design autoral e planeja expansão com franquias para outras cidades, incluindo Miami


postado em 16/12/2018 05:07

O mercado brasileiro está mudando e tem valorizado cada vez mais o design autoral o que faz aumentar o campo para os profissionais(foto: henrique queiroga/divulgação)
O mercado brasileiro está mudando e tem valorizado cada vez mais o design autoral o que faz aumentar o campo para os profissionais (foto: henrique queiroga/divulgação)



Depois de vencer o desafio de ampliar a linha de produtos, a Franccino, inicialmente focada em móveis para a área externa, se prepara para mais uma expansão. Agora, o objetivo da fábrica de Cláudio, na Região Centro-Oeste de Minas, que também cria peças para ambientes internos, é levar o seu design para outras capitais e até para fora do país. “Para você partir para outros mercados, precisa estar organizado e competitivo e entendemos que este momento está chegando”, avisa um dos sócios da marca, Isaac Francino, que tem lojas em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia.
A história da Franccino começa com o irmão mais velho da família. Adriano era sócio de uma outra empresa do ramo quando decidiu abrir um novo negócio para desenvolver produtos com o máximo de excelência. “Peças comuns toda empresa faz. A Franccino busca formas, curvas e matérias-primas diferentes para criar produtos especiais. Era o sonho da família”, pontua Isaac. Hoje comandada pelos seis irmãos, a fábrica completa 18 anos em janeiro.


Apesar de já trabalhar com uma linha completa de produtos, a marca ainda é mais conhecida pelos móveis para jardins, varandas e piscinas. São mesas, cadeiras, banquetas, espreguiçadeiras, balanços e sofás resistentes à chuva e ao sol. As estruturas são de alumínio (material que não sofre oxidação) ou madeira (desde que não fique completamente exposta), enquanto encostos e assentos podem ser fabricados com cordas, fibras sintéticas, tecidos impermeáveis e telas.
Nas coleções, há peças criadas pelo estúdio próprio de design, seguindo tendências mundiais, e por designers parceiros, que desenvolvem um trabalho de assinatura. “Hoje o design brasileiro está muito forte e achamos importante dar valor a ele. Isso também fortalece a identidade da marca”, diz Isaac.


Zia Costa é um dos profissionais que desenham móveis para a Franccino. Na época em que recebeu o convite para colaborar com a empresa, ele havia acabado de voltar para a sua cidade, Dores do Indaiá, em busca de outro estilo de vida. “Não conhecia a marca, mas me identifiquei muito com eles, acho que porque também são do interior de Minas”, comenta.
Logo na primeira peça, o designer conseguiu imprimir a essência da marca, ao mesmo tempo em que apresentou algo diferente. Na poltrona Maria (cujo nome homenageia a sua mãe), a estrutura de madeira, que geralmente fica por dentro do estofado, aparece para propor um novo valor estético ao móvel. Depois vieram as poltronas Fran e Lilian. “A poltrona Fran tem um conforto extremo. Nela, trabalho com o mínimo de interferência, então o peso da pessoa é que define o molejo. Já a poltrona Lilian tem estrutura em curvas, então ela é toda anatômica. Comparo o aconchego ao colo de mãe”, compara.

INFINITO A coleção mais recente da Franccino tem o primeiro móvel de Zia para área externa: a poltrona Infinito. Ela é uma mistura de balanço suspenso com cadeira de balanço de vovó. A base arredondada fica no chão e se movimenta de acordo com a vontade de quem está sentado. “Gosto de dizer que não é uma peça de balanço, mas uma poltrona que balança”, destaca. O designer ainda assina a mesa de apoio Tri, o bufê Mies (em referência ao arquiteto alemão Mies van der Rohe) e o revisteiro Near.


Zia observa, com satisfação, que o mercado brasileiro está mudando e tem valorizado cada vez mais o design autoral, o que faz aumentar o campo para os profissionais. Na hora de definir o seu traço, ele se volta para o passado. “O meu trabalho tem uma pegada retrô forte. Gosto muito de trabalhar com palhinha e madeira, assim como os escandinavos”, analisa. Ele até já criou uma cadeira, de nome Twiggy, para reverenciar o design da Escandinávia de outros tempos.


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