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Estado de Minas

Exemplo de luta marca missa de 7º dia de José Alencar em São Paulo


postado em 09/04/2011 16:43 / atualizado em 09/04/2011 16:48

Marisa Alencar, viúva do ex-vice-presidente José Alencar durante velório no Palácio do Planalto. A missa foi marcada por um tom de profundo respeito (foto: CELSO JUNIOR/AE. DF )
Marisa Alencar, viúva do ex-vice-presidente José Alencar durante velório no Palácio do Planalto. A missa foi marcada por um tom de profundo respeito (foto: CELSO JUNIOR/AE. DF )
Parentes, amigos e políticos estiveram reunidos neste sábado, na Catedral da Sé, na capital paulista, para celebrar a missa de sétimo dia do ex-vice presidente da República José Alencar. Ao longo da cerimônia, que teve início por volta do meio dia, familiares e autoridades políticas destacaram o exemplo de luta pela vida como o grande legado do empresário. "A figura de José Alencar é uma referência e nos deixa uma lição: o apreço pela vida e a crença em Deus, que nos dá mais vida", afirmou o arcebispo de São Paulo, o Cardeal Dom Odilo Scherer, que celebrou a missa.

A missa de sétimo dia de Alencar contou com a participação de inúmeras autoridades e empresários. Entre os presentes na cerimônia estavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, Marisa Letícia, os senadores Eduardo Suplicy e Marta Suplicy, o ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o deputado federal Paulo Maluf.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, esteve representado no evento pelo secretário especial de Direitos Humanos, José Gregori, enquanto que o secretário-geral da presidente da República, Gilberto Carvalho, representou a presidenta Dilma Rousseff, que está em viagem ao exterior.

Lula acompanhou a cerimônia ao lado da viúva Mariza Gomes da Silva e do filho de Alencar, Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas, sentados na primeira fila. Os netos do ex-vice-presidente participaram da liturgia da missa realizada na Catedral da Sé, que estava praticamente lotada. Ao final da celebração, que teve duração aproximada de 1h30, o ex-presidente falou rapidamente com a imprensa sobre Alencar. "É sempre muito triste lembrar que perdemos um companheiro como o Alencar", afirmou Lula, recém-chegado de uma viagem dos Estados Unidos.

Respeito

A missa foi marcada por um tom de profundo respeito ao que representou a figura de Alencar no meio empresarial e político. Em seu discurso, Gregori destacou o "testemunho de equilíbrio e moderação política" do ex-vice presidente, lembrando a condecoração concedida por Kassab no dia do aniversário de São Paulo deste, em 25 de janeiro, por seu exemplo de vida e luta contra o câncer. "Alencar é o exemplo de que é obrigação lutar pela vida, mas que é uma obrigação religiosa de não se conformar com os destinos de Deus", afirmou o secretário da prefeitura de São Paulo.

Além de ressaltar o "sentido de humanidade" de Alencar, o secretário-geral da presidência da República lembrou a "relação extraordinária" com o ex-presidente Lula. "O apoio nas horas difíceis foi fundamental para que a missão desses oito anos de governo fosse realizada", disse Carvalho. Ponto comum nos discursos de Carvalho e Gregori, foi pedido para que o exemplo de vida de Alencar fosse lembrado que para que se não repetisse o massacre de Realengo (RJ), onde 12 crianças foram brutalmente assinadas após um homem invadir uma escola.

No momento de maior emoção da celebração, o filho de Alencar, Josué, discursou no altar da Catedral em nome da família, agradecendo as manifestações de carinho de diversas áreas da sociedade para com o seu pai.

"Lembrar de José Alencar é tornar presente um conceito que ele nos ensinou sempre: o importante na vida é poder voltar, sob o qual edificou sua vida como empresário e político. A solidez dessa construção pode ser medida na generosidade das manifestações", disse o presidente da Coteminas, emocionando os netos do ex-vice presidente e a viúva. Alencar morreu no dia 29 de março, no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, vítima de câncer e falência de múltiplos órgãos. Ele lutou por mais de 13 anos contra a doença.

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