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Estado de Minas DIVULGAÇÃO

Projetos científicos em diálogo com a sociedade

Aproximar o público com diferentes formas de diálogo é uma das metas do Museu das Minas e do Metal


postado em 29/07/2019 14:05 / atualizado em 29/07/2019 20:07

Museu das Minas e do Metal: Projeto química faz bem(foto: Leonardo Miranda/Divulgação )
Museu das Minas e do Metal: Projeto química faz bem (foto: Leonardo Miranda/Divulgação )

A divulgação da ciência tendo a iniciativa privada como veículo condutor dos projetos científicos até a sociedade é fundamental para despertar o interesse de todos pelas mais diversas descobertas. Márcia Guimarães, gestora do MM Gerdau, Museu das Minas e do Metal, destaca que “é dentro das universidades que a pesquisa ocorre, de maneira que é natural que a iniciativa privada busque e apoie projetos e pesquisas científicas e realize parcerias junto a essas instituições. Na maioria das vezes, essa relação ocorre com o intuito de descobrir novas tecnologias, de aprimorar produtos que já existem, de estimular o surgimento de novos produtos e, principalmente, para atender a demandas e necessidades da própria sociedade”.

Márcia Guimarães acredita que essas parcerias são sempre frutíferas. E, mesmo quando as descobertas apontadas pela pesquisa não são as esperadas, “os resultados podem ser utilizados no apoio de outras pesquisas em paralelo. Para que essas parcerias sejam contínuas, o apoio deve ser contínuo, ou seja, os recursos necessários precisam ser mantidos e perenes. O museu tem uma responsabilidade com a sociedade. Somos um museu de ciência e tecnologia. A ciência está no DNA do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal”.

Para Márcia Guimarães, não há um modelo ou a melhor forma para mostrar a produção da academia para a sociedade. “Para cada contexto deve ser pensada a melhor estratégia de comunicação e divulgação. No caso do museu, tentamos dialogar com o público de maneira mais leve e agradável, de forma que os conteúdos científicos, muitas vezes considerados complexos, possam ser mais palatáveis. É o caso do Pint of Science, evento mundial de divulgação científica e que fomos um dos organizadores (e financiadores) em Belo Horizonte este ano. A ideia do projeto é simples, mas bem eficaz: bar, pesquisadores e uma conversa aberta e descontraída sobre pesquisa científica.

A cada ano, mais cidades e mais pessoas têm participado. Outro exemplo interessante é o “Química faz bem”, evento que aproximou os pesquisadores da pós-graduação da matéria da UFMG e o público do museu. Além disso, este ano, implantamos programa de formação e capacitação de profissionais de museus e patrimônio cultural. Esse programa trouxe, via edital, cinco professores qualificados para capacitar profissionais e estudantes. Até julho, o MM Gerdau atingirá 90 profissionais qualificados pelos nossos minicursos e poderá chegar a 150 em dezembro. Ação que reforça a missão que os museus têm como instituição científica e de popularização do conhecimento. ”

CÉREBROS

Márcia Guimarães enfatiza que essa é uma maneira de aproximar o público com diferentes propostas de diálogos. “Se mantivermos a forma sisuda, fechada e tradicional típica da academia, dificilmente conseguiremos sensibilizar mais pessoas para a importância das temáticas científicas.” O que, de certa forma, é uma maneira de a sociedade valorizar os cientistas e o país não ser conhecido como aquele que exporta cérebros para o mundo.


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