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Estado de Minas

Enem: Começa hoje a disputa por uma vaga na Universidade

Candidatos estreiam hoje novo formato do exame com o desafio de encarar no primeiro dia a redação. O Supremo negou pedido para zerar a prova de quem ferir direitos humanos


postado em 05/11/2017 06:00 / atualizado em 05/11/2017 07:38

O estudante Henrique Fonseca Mundim, de 17 anos, se preparou com muita leitura para a interpretação de textos (foto: Jair Amaral/D.A Press)
O estudante Henrique Fonseca Mundim, de 17 anos, se preparou com muita leitura para a interpretação de textos (foto: Jair Amaral/D.A Press)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começa neste domingo com mudanças tanto no processo do concurso quanto no trânsito de Belo Horizonte, o que exige dos estudantes e da população uma atenção maior para evitar transtornos e atrasos no deslocamento para os locais de prova.

Neste domingo, a partir das 19h, não perca a divulgação da sugestão de gabarito do Enem 2017 pelo Chromos e Portal Uai

Houve mudanças no quadro de horários dos ônibus e a previsão de tempo exige atenção extra dos candidatos. Com temperatura entre 18 e 30 graus, o Instituto Climatempo prevê aumento de nuvens pela manhã, com pancadas de chuva à tarde e à noite.

Os organizadores das provas e a BHTrans orientam os alunos a saírem de casa cedo. Os estudantes poderão conferir a sugestão de gabarito no Portal Uai, numa parceria com o Chromos, a partir das 19h.

Em razão do Enem, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiu suspender, hoje e no próximo domingo, o projeto “A Savassi é da gente”, no qual parte da Avenida Getúlio Vargas é fechada para a circulação de veículos. “A suspensão temporária das atividades tem o objetivo de evitar transtornos no trânsito nos dias de realização das provas, uma vez que o evento é realizado na região central da Savassi, com importantes corredores de trânsito e escolas que serão utilizadas para aplicação das provas”, informou a PBH. No local e imediações do evento, a prefeitura afixou faixas com informes sobre a interrupção temporária do projeto.

Já a BHTrans reforçou o número de coletivos que circulam nas regiões onde ocorrerão as provas. O intervalo entre as viagens, que normalmente é maior aos domingos, foi reduzido para facilitar o transporte dos candidatos ao local das provas. Planejar-se com antecedência e usar o transporte público é a principal recomendação dos especialistas para evitar engarrafamentos nas ruas próximas aos locais de prova. O candidato pode consultar os horários e a relação das linhas dos ônibus de BH no site www.bhtrans.pbh.gov.br.

Ao contrário das edições anteriores, a redação será feita no primeiro dia do Enem. Também hoje, os candidatos farão as questões de linguagens, códigos e sua tecnologia e as de ciências humanas e suas tecnologias. Ao todo, os candidatos terão 5h30min. Já no próximo domingo, os estudantes responderão às provas de ciência da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. Atenção para o prazo: 4h30min – 1 hora a menos do que as provas de hoje.

Esta edição será a primeira em que a prova será personalizada com o nome e o número de inscrição do candidato. Você pode consultar o local e o endereço em que fará as provas pelo aplicativo do Enem e pelo site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

LIMINAR MANTIDA A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, manteve nesse sábado (4) a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que em 25 de outubro decidiu não ser passível de nota zero eventuais redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com teor ofensivo aos direitos humanos. Dessa forma, permite somente o desconto de no máximo 200 pontos (de um total de 1.000).

A polêmica teve início com uma ação ajuizada em 2016 pela Associação Escola sem Partido. A entidade sustenta que o critério de correção do Enem é uma ofensa à livre manifestação do pensamento, à liberdade de consciência e de crença e aos princípios do pluralismo de ideias, impessoalidade e neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado. “Ninguém pode ser obrigado a dizer o que não pensa para poder entrar numa universidade”, destacou a ação. O TRF-1 concordou com a argumentação e deu ganho de causa à Associação. Por sua vez, tanto a PGR quanto a AGU recorreram e o caso foi parar no STF.

A presidente da Corte avalizou a decisão do Tribunal inferior. A ministra considerou que o entendimento do TRF-1 “expande os direitos fundamentais”, ao garantir “o exercício do direito à liberdade de expressão e de opinião, como constitucionalmente assegurado”.


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