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Estado de Minas

Ex-reitor da UnB afastado por suspeita de desvios será reintegrado

Timothy Mulholland poderá voltar ao trabalho imediatamente, segundo determinou o Superior Tribunal de Justiça (STJ)


postado em 25/12/2015 15:02 / atualizado em 25/12/2015 16:07

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Martin Mulholland, acusado de desvio de verbas durante o exercício administrativo seja reintegrado à instituição.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, publicou a portaria da reintegração de posse de Timothy no Diário Oficial da União de terça-feira (22/12). O ex-reitor foi demitido em fevereiro deste ano. Ele deve retornar como professor do magistério superior na Fundação Universidade de Brasília (FUB).

Segundo prevê o documento, a validade da determinação é imediata e permanece legítima até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável pelo caso das irregularidades na UnB, julgue o ex-reitor. Isso ainda não tem data para acontecer. Contratos supostamente fraudados da FUB, no valor de quase R$ 20 milhões, foram fechados sem a necessidade de licitação, entre 2007 e 2008.

ENTENDA O CASO Em fevereiro, o Ministério da Educação demitiu o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Timothy Mulholland das ativiades realizadas na instituição de ensino superior. À época, a decisão, publicada no dia 26, no Diário Oficial da União (DOU), impossibilitava o ex-servidor de assumir qualquer cargo público nos próximos cinco anos. Timothy e outros seis sofreram punições pelo escandalo de 2008, que envolvia aplicação irregular de dinheiro público. O ex-reitor, por exemplo, teria gasto quase R$ 500 mil para comprar um carro e mobiliar um apartamento funcional de 400 m², onde morou com a família. O dinheiro teria vindo da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

O caso tinha ficado famoso pelo valor da lixeira encontrada no apartamento do ex-reitor: R$ 900. Mulholland sofreu as seguintes acusações: improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares, entre outros.


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