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Estado de Minas

Mais estudantes têm conhecimento satisfatório em língua portuguesa

Alunos do 3º ano do ensino fundamental da rede estadual passaram pelos testes do Proalfa aplicados em 2013


postado em 19/02/2014 06:00 / atualizado em 19/02/2014 06:44

A taxa de alunos do 3º ano do ensino fundamental com nível satisfatório de conhecimento em língua portuguesa aumentou em Minas, segundo a Secretaria de Estado de Educação, que divulgou nessa terça-feira o resultado dos testes do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa) aplicados em 2013. Nas escolas da rede estadual, 92,3% dos 75,9 mil participantes da prova tiveram pontuação considerada recomendada, índice superior aos 87,3% de 2012. Nas instituições das redes municipais, a taxa aumentou de 73,6% para 79,5% no mesmo período.

O Proalfa avalia o nível de letramento dos estudantes de 8 anos matriculados no 3º ano, buscando verificar se eles conseguem ler, escrever, interpretar textos e fazer sínteses de forma satisfatória. As notas variam de zero a 1 mil pontos. Na rede estadual, a taxa de alunos no nível recomendado (acima de 500 pontos) quase dobrou desde 2006, quando o teste foi aplicado pela primeira vez, saltando de 48,6% para os 92,3% do ano passado. No mesmo período, o índice de estudantes na faixa intermediária (de 450 pontos a 500 pontos) caiu de 20,6% para 4,6%, enquanto o daqueles com desempenho baixo (abaixo de 450 pontos) caiu de 30,8% para 3,1%.

Nas redes municipais, a taxa do nível recomendado passou de 42,7% em 2006 para 79,5% em 2013. Já as faixas intermediária e baixa caíram, no mesmo período, de 22,1% para 11,1% e de 35,2% para 9,3%, respectivamente. A prova é obrigatória para as escolas da rede estadual e oferecida pelo governo às municipais. A participação dos alunos, voluntária, também aumentou entre 2012 e 2013. Nas instituições geridas pelo estado, os 75,9 mil participantes representaram 94,4% do total de matriculados, índice que em 2012 foi de 93%. Já naquelas administradas pelas prefeituras, houve 152,7 mil participantes, 91,4% do universo de matrículas, contra 90,8% em 2012.

O Proalfa, que é realizado pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), apresenta resultados por escola e aluno. O programa é um dos instrumentos usados por governo e prefeituras para definir políticas pedagógicas. Segundo a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, a principal explicação para a melhora nos índices de proficiência é a realização do Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), criado em 2007, que mantém visitas periódicas de analistas educacionais a escolas, para orientar o plano pedagógico e propor intervenções.

Para a secretária, um dos desafios é diminuir as desigualdades regionais. “Nas redes municipais, há uma heterogeneidade enorme, o que faz com que algumas tenham desempenho menos expressivo”, aponta.


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