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Estado de Minas

Pais e sindicatos de Brasília pedem ficha limpa para vagas de professor

Caso de uso de droga com alunos e outro de relação sexual com jovem levantam a questão. Associação de pais e sindicato da categoria concordam com a exigência de nada-consta


postado em 11/11/2013 12:48

Casos de comportamento suspeito e até abuso sexual por parte de professores em regime temporário na rede pública de ensino abrem da exigência da seleção e o acompanhamento rígidos tanto dos contratados por período como dos concursados. Dois fatos exemplificam a necessidade do debate. Um ano após o professor de educação física do Centro de Ensino Fundamental (Caseb) Carlos Antônio Franklin Basílio ser preso em flagrante por fumar maconha com os alunos no Parque da Cidade, outro educador com contrato temporário na rede pública é investigado por supostamente ter relações sexuais com uma estudante. Ele lecionava a disciplina de física no Centro de Ensino Médio Setor Leste, na 611/612 Sul.


Para o presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino (Aspa-DF), Luis Claudio Megiorin, a cobrança de nada-consta criminal deve ser adotada e amplamente discutida. “A gente precisa começar a tratar a educação com seriedade. O que acontece nas escolas públicas também acontece nas privadas, mas, nas particulares, a exigência com certeza já é feita. O educador precisa ter um caráter muito forte, tem de ser visto como uma pessoa que não está ali só para transmitir a matéria, porque os alunos se espelham nos seus atos. É uma relação de confiança e hierarquia”, acredita.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação (SEDF) se pronunciou: “Tendo em vista que o ingresso é feito por meio de concurso público realizado pela Secretaria de Administração Pública do DF (Seap), e que os critérios para concursos públicos, seja para professor efetivo ou temporário, são estabelecidos pela pasta, não há o que ser feito antes disso. Após algum indício de irregularidade, a SEDF toma as providências cabíveis”. No documento, o órgão destaca que qualquer conduta suspeita por parte do servidor é apurada administrativamente.


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