(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Greve dos técnico-administrativos das universidades perto do fim


postado em 21/08/2012 06:00 / atualizado em 21/08/2012 19:13

A paralisação dos servidores técnicos-administrativos das instituições de ensino superior está a um passo do fim. A expectativa é de os trabalhos serem retomados segunda-feira que vem, seguindo indicativo do comando nacional de greve. Em Minas, pelo menos quatro universidades federais sinalizaram ontem o retorno às atividades: de Lavras (Ufla) e Itajubá (Unifei), no Sul de Minas; Juiz de Fora e Viçosa (UFV), na Zona da Mata. O Sindifes, representante dos funcionários das federais de Minas Gerais (UFMG) e Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), além do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), teve reunião ontem de manhã na Reitoria da UFMG para avaliar o impacto financeiro da proposta. Quinta-feira, os servidores decidem em assembleia a continuidade da paralisação. Já os professores mantêm o indicativo de greve e prometem embate com o Congresso Nacional caso o governo federal não reabra as negociações.

Quanto aos técnicos-administrativos, o retorno às atividades é uma questão de calendário. Dia 30 vence o prazo para incluir propostas no Orçamento da União. A expectativa do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antônio Oliveira, que participa das negociações, é de que o acordo pelo fim da greve seja assinado até amanhã, quando haverá nova reunião com os representantes da categoria.

Ele espera também a adesão do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), representante dos institutos federais. Em Minas, eles respondem pelas escolas de Ouro Preto (Região Central), Rio Pomba e Juiz de Fora (Zona da Mata) e Barbacena (Campo das Vertentes). O Sinasefe tem plenária marcada para amanhã e depois e informa que não tem indicativo de retorno.

Até quinta-feira, os servidores fazem assembleias por todo o país para avaliar a proposta de reajuste de 15,8%, dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Mas se o MEC espera sacramentar acordo, nas bases essa decisão provoca divisões. Embora haja indicativo da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidade Brasileiras (Fasubra), que representa cerca de 180 mil técnicos administrativos das 59 universidades federais do país, para a categoria aceitar a proposta, representações locais pensam em recusá-la, a exemplo dos servidores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas.

“Há um indicativo de retorno coletivo dia 27, pois é muito complicado incluir qualquer coisa no orçamento depois do dia 30 e, portanto, não adianta ficar em greve depois dessa data. Mas é preferível não aceitar, sair sem nada e ter o direito de fazer nova greve ano que vem do que aceitar a proposta e ficarmos três anos engessados. O reajuste que o governo quer dar não repõe nem a inflação do período”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Ufla e presidente do comando local de greve, Edilson William Lopes.

ASSEMBLEIA Em Belo Horizonte, o Sindifes, sindicato que representa os funcionários das federais de Minas Gerais (UFMG) e Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), além do Centro Federal de Educação Tecnólogica de Minas Gerais (Cefet) e do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), teve reunião ontem de manhã na Reitoria da UFMG para avaliar o impacto financeiro da proposta. A decisão da continuidade da greve será tomada em assembleia marcada para depois de amanhã. Em Viçosa, a Associação dos Servidores Administrativos da UFV (Asav) informou que votará pelo encerramento da greve e o retorno dia 27 também depois de amanhã. Eles vão esperar a assinatura do acordo com o MEC amanhã.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)