
Para o advogado Tiago Lenoir, que representou a acusada no Tribunal do Júri de Contagem, na Grande BH, sua cliente foi vítima pelo fato de ter sido encarcerada sem provas. “Nós convencemos a promotoria da inocência da ré e por isso ficou provado que não havia motivos para ela ser presa”, avalia Lenoir. O advogado sustenta que a ação será movida contra o Estado e vai pedir reparação de danos materiais e morais. “Do ponto de vista do material, vamos alegar que ela deixou de ganhar dinheiro por conta do tempo que ficou sem trabalhar. Já falando de questões morais, nosso entendimento é que ela sofreu bastante, principalmente pela distância que teve que manter das filhas”, acrescenta.
A defesa de Dayanne ainda não definiu o valor que será pedido no processo. Para isso, os advogados vão se reunir com a ex-mulher de Bruno para chegar à estimativa sobre a indenização. “Tudo indica que vamos ingressar com essa ação na esfera cível daqui a 10 dias, que é quando se encerra nosso prazo para recurso sobre a sentença proferida”, completa Tiago Lenoir. Tanto a defesa quanto a promotoria já declararam que não vão recorrer da decisão criminal, mas a assistência de acusação, que discordou do pedido de absolvição proposto pelo Ministério Público, revelou que fará representação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pedindo a condenação de Dayanne.
