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Estado de Minas HISTóRIA GERAL

Leonardo da Vinci: uma mente brilhante

Conheça a vida de um dos maiores gênios da humanidade


postado em 15/04/2020 16:03 / atualizado em 15/04/2020 17:01

Em 15 de abril de 1452, nascia próximo à cidade de Florença, na Itália, Leonardo di ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci. Por conta de suas inúmeras contribuições em praticamente todos os campos do conhecimento, Leonardo é apontado como o polímata mais brilhante e conhecido da humanidade. Para termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento em diversos assuntos. Nesse aspecto, o artista se superou, e durante seus 67 anos de vida, se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. Um homem além do seu tempo, mesmo sem nenhum tipo de recurso, já esboçava mecanismos precusores da aviação e balística.

O despertar de um gênio

Filho ilegítimo de um notário (chanceler) com uma camponesa, Leonardo foi criado com a família do pai onde já demonstrava desde criança um talento raro para o desenho e a pintura. Graças ao apoio do pai, ele teve acesso a uma educação privilegiada no ateliê do renomado pintor florentino, Andrea del Verrocchio. Quando seus dotes artísticos ficaram evidenciados, o mestre Verrocchio decidiu comissionar seu aluno com a finalização de alguns de seus próprios trabalhos.
Retrato do artista quando jovem.(foto: Wikicommons)
Retrato do artista quando jovem. (foto: Wikicommons)
 
Conta-se a lenda, que Verrocchio usou o próprio Da Vinci como modelo na sua obra prima, a estátua de bronze "David", encomendado pela poderosa família de Médici. Dizem que o mestre sentiu-se rapidamente superado pelo aluno, o que resultou na consagração de Da Vinci no mundo das artes. Após isso, Leonardo trabalhou para as elites em Milão, Veneza, Roma e Bolonha e na corte francesa. Ao contrário de outros gênios da época, Leonardo tinha um temperamento gentil, generoso e amável com todos.

Obras primas universais

Durante sua carreira como artista, criou inúmeras obras primas universais, como A Última Ceia, A Dama do Arminho, Homem Vitruviano, e La Gioconda, mais conhecida mundialmente como a "Mona Lisa". Sendo que essa última, seria, de acordo com especialistas contemporâneos, seu autoretrato. Apesar de seu nome estar mais associado à pintura, Leonardo incursionou em muitas das disciplinas, obtendo destaque em todas.
Mona Lisa: segundo Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, o quadro é, na verdade, um autorretrato de Leonardo, porém, vestido de mulher. A obra está no Louvre, sendo a principal atração do museu em Paris.(foto: Wikicommons)
Mona Lisa: segundo Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, o quadro é, na verdade, um autorretrato de Leonardo, porém, vestido de mulher. A obra está no Louvre, sendo a principal atração do museu em Paris. (foto: Wikicommons)
 
Como inventor, ele projetou dezenas de ideias extremamente adiantadas para sua época, como o planadores, paraquedas, tanques de guerra, automóveis, dispositivos complexos de engenharia e até mesmo um submarino. Meticuloso, o artista escrevia invertido nos seus esboços para não borrar os textos, já que era canhoto.
Leonardo da Vinci desenvolveu ao longo da vida um trabalho extraordinário nas artes, engenharia, arquitetura, anatomia, matemática e física.(foto: Reprodução)
Leonardo da Vinci desenvolveu ao longo da vida um trabalho extraordinário nas artes, engenharia, arquitetura, anatomia, matemática e física. (foto: Reprodução)

Nos seus últimos anos de vida, Leonardo passou a trabalhar diretamente para o rei francês Francisco I. A admiração e amizade entre eles era tanta, que Francisco presenteou o artista com o solar de Clos Lucé, próximo à residência do rei, no Castelo de Amboise. Segundo a lenda, o próprio rei estava no seu leito de morte em 1519.
A Morte de Leonardo da Vinci por Ingres (1818): o rei Francisco I segura o artista em seu último suspiro.(foto: Wikicommons)
A Morte de Leonardo da Vinci por Ingres (1818): o rei Francisco I segura o artista em seu último suspiro. (foto: Wikicommons)

Graças a essa amizade, até hoje a "Mona Lisa" repousa em solo francês, no museu do Louvre em Paris. Cerca de vinte anos após a morte de Leonardo, o rei Francisco teria falado, segundo o escultor Benvenuto Cellini: "Nunca nasceu no mundo outro homem que soubesse tanto quanto Leonardo, nem tanto pelo seu conhecimento nas artes, mas por ele ter sido um grande filósofo". 
 
Artigo de História Geral do Percurso Pré-Vestibular

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