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Estado de Minas

Na pandemia do coronavírus, busca pelo termo "como ajudar" bate recorde no Google

Desde 2004, o termo não tinha tantas buscas como agora; conheça iniciativas pelo país


20/04/2020 18:04

Na pandemia do coronavírus, busca pelo termo 'como ajudar' bate recorde no Google
Na pandemia do coronavírus, busca pelo termo "como ajudar" bate recorde no Google (foto: Educa Mais Brasil)

Milhões ou poucos reais, grandes ou pequenas quantidades de produtos, algo concreto ou apenas uma palavra amiga. A pandemia do coronavírus tem feito muita gente reforçar o olhar de cuidado para o próximo, mostrando o valor da solidariedade, principalmente em tempos mais difíceis.


E não é à toa que a busca pelo termo "como ajudar" tem batido recordes de pesquisa no Google. Segundo a plataforma de buscas, as pessoas nunca fizeram tantas pesquisas com o termo como agora. "Como doar" e "cesta básica" também estão em alta nas pesquisas. 


Em todo o país, várias campanhas estão sendo organizadas para o combate ao coronavírus. Para a implementação de novos projetos, a Fiocruz criou o Unidos pela Fiocruz. Toda a verba arrecadada será destinada para a construção de uma unidade hospitalar, além da manutenção de pesquisas e cuidados com pacientes. As doações podem ser feitas através do unidos.fiocruz.br


Outros projetos de alcance nacional foram reunidos na plataforma ParaQuemDoar.com, uma iniciativa da Rede Globo. Nela, são conectados institutos, associações, organizações, fundações, entidades e movimento sociais de todo o país com ações de combate ao coranavírus voltados para quem deseja contribuir com algum tipo de doação. 


Para o baiano Thiago de Teive, ajudar outras pessoas significa dar um retorno ao que a vida lhe proporcionou de bom. De origem humilde, o hoje dono de um salão de beleza em Salvador criou um voucher com serviços estéticos no valor de R$ 100. Todo o valor vai diretamente para a compra de cestas básicas. O profissional também arrecada roupas, alimentos e sempre se envolve em campanhas solidárias, como distribuição de ovos de páscoa e sopa.


"Me vi nessa posição de lembrar o que eu já passei e que agora tem muitas pessoas passando por uma situação difícil. Eu costumo dizer que a gente precisa ter três coisas na vida para ficarmos bem: muito amor, tolerância e humildade. E a solidariedade é algo que sempre temos que ter. Então, nesse momento mais difícil, temos que ajudar muito mesmo", defende Thiago. 


A preocupação dele e de todos os amigos envolvidos é também de se manterem bem, reforçando as medidas de segurança para não ficarem expostos à contaminação do coronavírus. "Se a gente se contaminar, não vamos ter como trabalhar para ajudar as pessoas. Então, temos que ficar em casa, fazendo o possível que dá pra fazer", conclui Thiago. Para quem quer abraçar a causa, basta entrar em contato por meio do perfil @thiagoteivestudiohair, no instagram.


E é na internet que as pessoas encontram meios de articulação para a promoção de ações sociais. É através dela, por meio de uma vaquinha virtual, que o coletivo feminista Salve as Manas está buscando recursos para ajudar mulheres em situação de rua. Com o dinheiro arrecadado serão feitos kits higiênicos contendo calcinhas, absorventes, escova de dente, creme dental e sabonete, além de outros itens para distribuição. 

 
"Nós vemos pouco movimentos sobre doação de absorventes, por exemplo. Então, como somos um coletivo feminista, nos reunimos e pensamos como, na quarentena, poderíamos dar suporte a essas mulheres", comenta a estudante de psicologia Beatriz Amorim, participante do coletivo, que é composto por 22 mulheres. As doações via vaquinha podem ser feitas até o próximo dia 30, clicando aqui. Para doação em materiais, o contato pode ser feito através do perfil do coletivo no instagram, o @_salveasmanas.

Como ajudar na crise do coronavírus?


Faça vaquinhas


Faça como o coletivo Salve as Manas e organize vaquinhas online. Não importa a quantidade, qualquer valor pode fazer a diferença. São diferentes plataformas disponíveis para isso. Leia com atenção as regras do site escolhido, verifique se é seguro e se as cobranças de taxa da plataforma são muito altas. Parte do dinheiro pode ficar retido.


Ajude os idosos


Estando no grupo de risco, sair de casa para os idosos é ainda mais perigoso. Ofereça ajuda aos vizinhos com mais idade, como ir ao mercado, farmácia ou retirar o lixo de casa. Não se esqueça de manter distância quando for conversar com eles, além de lembrá-los de higienizar os materiais que estiverem vindo da rua, como as sacolas dos supermercados e produtos.


Incentive pequenos empreendedores


Trabalhadores individuais podem enfrentar ainda mais dificuldades com a diminuição de clientes. Se precisar de um produto, opte pelos pequenos empreendedores, ao invés de somente comprar em grandes lojas. Eles ainda podem estar trabalhando com serviços de entrega, o que já facilita. O dono da barraquinha de frutas de sua rua pode ter uma família precisando ainda mais do trabalho dele.


Doe sangue


Os bancos de sangue em todo o país não podem parar. Pessoas com anemias crônicas, pacientes que sofreram acidentes com hemorragias, complicações decorrentes da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves, certamente, irão precisar de sangue. Procure um banco de sangue mais próximo e ligue para saber das medidas de segurança que estão sendo tomadas para os doadores. Vale lembrar: se estiver sentindo qualquer sintoma de gripe é melhor ficar em casa.


Posso ajudar?


Soube de um amigo ou familiar que perdeu o emprego? Pergunte como essa pessoa tem passado, se precisa de algum tipo de ajuda. Às vezes uma palavra amiga já muda completamente o dia de uma pessoa. Se aproxime, mesmo que virtualmente, das pessoas, mostrando que elas não estão sozinhas e que juntos passaremos por esse momento de dificuldade.


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