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Conceito de multibanco


postado em 04/10/2019 04:00




A TecBan, principal empresa no segmento de autoatendimento, por meio das ATMs com a bandeira Banco24Horas, também tem buscado ampliar seus negócios e aproveitar o crescimento das fintechs. Um dos serviços que vem sendo testado pela empresa, na cidade de Parnaíba (PI), é o chamado espaço multibanco. É como se fosse uma agência bancária, ambientada para ser uma área de conveniência e convivência, mas que em vez da bandeira de uma única instituição financeira oferece vários caixas ATMs.

Luiz Stefani, diretor de operações e autoatendimento, diz que o projeto de Parnaíba deveria focar em comunidades que não são suficientemente atendidas por agências bancárias. A empresa estuda ampliar esse modelo de multicanalidade, não apenas com mais unidades, mas também com a oferta de mais serviços para os usuários, como o recebimento de contas. Por enquanto, as atenções estão concentradas no projeto-piloto do Piauí.

Segundo o executivo, mesmo com o crescimento das operações digitais, por muito tempo haverá um convívio com o mundo físico. "O digital, como uma nova tendência, vai complementar muito do que hoje ocorre no mundo físico, mas não vai matá-lo. No Brasil, ainda há um verdadeiro oceano de oportunidades por conta do número de pessoas não bancarizadas, muitas delas avessas ao mundo digital. Elas fazem com que o mundo físico continue existindo. Agora, o digital tem pela frente o desafio de acoplar essas pessoas aos seus negócios.”

O diretor da TecBan cita o exemplo do Reino Unido, onde os ATMs desapareceram porque havia uma aposta da indústria de que os serviços financeiros digitais supririam essa necessidade. No entanto, segundo Stefani, foi preciso rever estratégias para atender a pessoas que ainda dependiam desses equipamentos, como os imigrantes.

MUDANÇA LENTA 

No caso do Brasil, 13% do mercado de ATMs passa pela TecBan – a maior oferta ainda é dos próprios bancos. Assim como diretor-geral da Brink's Global Payments, Stefani também avalia que os não haverá uma mudança brusca nos hábitos dos brasileiros quanto a forma de se relacionar com os meios de pagamento, por isso ele acredita que os ATMs terão vida longa, mas que deverão passar pela inclusão de novos serviços. Mas o executivo frisa: “Não subestimo a velocidade da tecnologia, mas também não superestimo”.

Hoje, por exemplo, os ATMs da TecBan têm a opção de acesso à conta bancária por meio de leitura da íris ou da digital do cliente. Essas mesmas tecnologias poderiam ser oferecidas ao poder público – por exemplo, prefeituras, estados e à Previdência Social – para fazer a chamada comprovação de vida para manter o pagamento da aposentadoria.

“Os ATMs parecem ter mudado pouco na sua aparência, mas foram incluídas novas tecnologias com o passar do tempo. E podemos ir além, por exemplo, com a opção do NFC, que permite o acesso por aproximação. Mas são mudanças que dependem da demanda dos bancos”, comenta Stefani.

Nos últimos cinco anos, a empresa investiu R$ 2,2 bilhões em sua base – R$ 350 milhões só neste ano. Atualmente, estão instaladas em sua base 23 mil ATMs. Parte dos recursos vêm sendo usados na troca de equipamentos para a inclusão da opção de depósito em dinheiro. “Hoje, essas máquinas representam cerca de 10% da nossa base. Com esse serviço adicional, o dinheiro não precisa ficar viajando, sendo transportado para o abastecimento dos equipamentos.”


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