Viaduto de Santa Tereza com projeções

Viaduto de Santa Tereza lotado no início da Virada

Túlio Santos/EM/D.APress
O hipercentro de Belo Horizonte recebe os mais variados tipos de públicos para a Virada Cultural “de todo mundo”. De longe, é possível ver as intervenções artísticas e projeções nos prédios ao redor da Praça da Estação e, nas primeiras horas do evento, neste sábado (19/8), o clima é de festa com músicas de todos os estilos.
 
O grande número de pessoas no Centro não assustou o casal Silvia Mara Rodrigues, 41 anos, e Sidnei de Oliveira, 44. Os dois levaram a filha de quatro meses. Pela terceira vez na Virada, Silvia diz que o evento está correspondendo as expectativas. "Acho que é um ambiente seguro, tanto que a trouxe", comentou ela, que saiu de casa para assistir ao show de Adriana Araújo, ainda no início da noite, na Praça da Estação.

A Guarda Municipal está espalhada pela Avenida dos Andradas para garantir a segurança do público durante todas as 24h de programação. 
Mesa cheia de camisinhas no Mercado das Flores durante Virada Cultural

Distribuição de camisitas está sendo no Mercado das Flores

Gabriela Matina/EM/D.APress

Com diferentes palcos, o Parque Municipal está fazendo uma revista na entrada. A seu lado, o Centro de Apoio e Atendimento ao Turista, no Mercado das Flores, está disponibilizando camisinhas e autoteste de HIV de graça.

Projeto que reúne cozinheiros de vários restaurantes e bares de BH, o Sopa de Pedra pretende distribuir, durante a Virada, mil marmitas para pessoas em situação de rua. A equipe já está preparando tudo na Andradas com Assis Chateaubriand, debaixo do Viaduto Santa Tereza. 

Um dos participantes do projeto, Américo Piacenza, chef da Cantina Piacenza, falou do cardápio da noite: tropeira, arroz caldoso, ragu com polenta e um macarrão a carbonara. “A maior panela, que pode preparar comida para 120 pessoas, chama Francisca, o nome da minha avó”.
Pessoas cozinham em grandes panelas nas ruas de BH para projeto de distribuição de marmitas

Projeto Sopa de Pedra vai distribuir mil marmitas para pessoas em situação de rua

Gabriela Matina/EM/D.APress

Já na Praça da Estação há uma instalação com vários cartazes: “A causa indígena é de todos nós”, “BH sem racismo”, “O Brasil é quilombola. Nenhum quilombo a menos”, “Cidadania começa pelo nome”, “Juventude que ousa lutar constrói um poder popular”

A principal atração da praça é Gaby Amarantos, que se apresenta às 22h30. “Eu vim para ver o show dela, gosto muito do som que ela faz. Mas também parei no hip hop para ver as batalhas de MCs. Tô achando a Virada muito boa, até então não vi briga e nada perigoso. Eu tinha muita expectativa para esse evento e correspondeu”, disse Graziela Oliveira, 42 anos. 

O viaduto terá várias batalhas durante o evento. Nega Ruiva ganhou a Batalha Griot da Virada Cultural, tanto pelo voto do júri quanto do público.