Barbie e Ken

'Barbie' chega amanhã aos cinemas brasileiros

Divulgação

O portal Movieguide voltado para o público fundamentalista cristão dos Estados Unidos lançou um alerta pedindo para que os pais não levem suas filhas para ver ‘Barbie’’. Segundo o site, que existe desde 1985, o filme esquece que seu público principal são crianças e distorcem os valores pró-família e bíblicos. 


Vale lembrar que o longa tem classificação indicativa de 12 anos nos cinemas americanos "referências e breves linguagens sugestivas". No Brasil, a idade mínima ainda não foi divulgada, mas a expectativa é que siga o padrão dos Estados Unidos. 


O artigo começa afirmando que o filme deixa de atender famílias e crianças para focar em adultos nostálgicos, além de “promover histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.

Na opinião do site, ‘Barbie’ perdeu até seus maiores fãs. “Eles tinham um mercado e um público integrados para essa franquia que ignoraram completamente. Milhões de famílias teriam ido aos cinemas e comprado ingressos, mas, em vez disso, a Mattel optou por atender a uma pequena porcentagem da população que provou repetidamente abandonar as bilheterias. Os 40 anos de pesquisa do Movieguide® indicam que isso simplesmente não é verdade, e a Mattel cometeu um erro grave”, diz um trecho da publicação.


O Movieguide defende que o filme é mal feito e também representa “uma oportunidade de negócios perdida para uma marca amada”. Os dados, na verdade, mostram o contrário: as ações da Mattel subiram 20,19% no último mês. Para se ter uma ideia, a Hasbro, uma das principais concorrentes subiu 8,18% no mesmo período. 


Além disso, ‘Barbie’ custou cerca de US$ 100 milhões e a estimativa é que o filme largue com uma bilheteria entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões, segundo o site The Hollywood Reporter. A Mattel espera que vai lucrar US$ 950 milhões em 2023, três vezes mais do que o lucro anual registrado em 2022. Desse total, aproximadamente US$ 400 milhões devem vir da bilheteria do filme. 

Críticas à Disney

O artigo também dispara críticas para a Pixar e a Disney, por causa do filme “Elementos”, que teve o pior faturamento das empresas no final de semana de estreia, com US$ 29,5 milhões em bilheteria doméstica. O filme, que custou US$ 200 milhões, chegou a US$ 311.7 milhões de bilheteria ao redor do mundo. O longa ainda está em cartaz.


“Os últimos oito lançamentos de estúdio da Disney fizeram com que a empresa perdesse mais de US$ 900 milhões, à medida que continua se afastando dos valores familiares, argumenta a nota. O dado não foi confirmado pela equipe do Estado de Minas.


Ainda segundo o Movieguide, os estúdios de Hollywood tendem a faturar mais quando fazem filmes que “promovem valores pró-família e bíblicos”. O  portal ainda cita as animações da Barbie como um exemplo positivo, por mostrarem “redenção, compaixão, trabalho em equipe, gentileza com estranhos, auto-sacrifício e muito mais”.