O roadie Sandro Ramos, que também é músico, quer se dedicar também à produção de palco e à área técnica de eventos
Acervo pessoal'A sensação é de dever cumprido e de muita gratidão, antes de tudo. Felizmente, continuarei acompanhando o Samuel em sua nova fase. Tenho certeza de que será muito legal'
Sandro Ramos, roadie
O adeus do Skank em show para o Mineirão lotado, no último domingo (26/3), não se limitou a Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti. O guitarrista Doca Rolim, o trombonista Pedro Aristides, o saxofonista Vinícius Augustus e o roadie Sandro Ramos também se despediram da banda com a qual trabalharam por vários anos.
Samuel Rosa e Doca Rolim, que conheceu 10 países com o Skank. Guitarrista planeja montar a sua "bandinha"
Instagram/reprodução'Tive de dar um tempo, pois a agenda do Skank era frenética. Agora terei tempo para produzir. Estou aberto, quero fazer coisas que gosto, como tocar músicas antigas'
Doca Rolim, guitarrista
Baque geral
Quando recebeu a notícia do fim do Skank, Doca Rolim ficou muito triste. “Foi um baque para todos. A gente havia acabado de chegar de uma turnê e, de repente, o Fernando Furtado nos liga dando a notícia, informando que a partir do próximo ano seria a última turnê e o Skank encerraria as atividades. Isso foi antes da pandemia, acho que a banda acabaria em 2019, se não me falha a memória.”
O saxofonista Vinícius Augustus ficou 14 anos com o Skank, vai prosseguir com Samuel Rosa e abriu sala para dar aulas de música
Diego Ruhan/divulgação'Imagina o fã tendo o privilégio de tocar com a banda preferida. Porém, estou com aquela sensação de dever cumprido e de muita gratidão. Foram quase 15 anos, muitos shows, CDs, DVDs, programas de TV. Enfim, muita história'
Vinícius Augustus, saxofonista
Cover do Skank
Formado em saxofone pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vinícius Augustus completaria 15 anos com o Skank em setembro. “Entrei na banda na turnê do disco 'Estandarte', em 2008. Minha história com o grupo é de muitas coincidências. O primeiro show a que fui em minha vida era do Skank, em Diamantina, quando tinha 15 anos. A primeira banda na qual toquei era meio cover dele. Na época, tocava violão, guitarra e baixo”, conta.Além de trabalhar com o vocalista, o saxofonista abriu uma sala de música no Bairro Silveira, na qual dá aulas, desenvolverá projetos e receberá também pequenos ensaios.
O fim do Skank, claro, foi um choque para ele. “Imagina o fã tendo o privilégio de tocar com a banda preferida. Porém, estou com aquela sensação de dever cumprido e de muita gratidão. Foram quase 15 anos, muitos shows, CDs, DVDs, programas de TV. Enfim, muita história.”
Vinícius deseja refazer suas conexões musicais e avisa que está aberto a novas propostas. “Quer queira, quer não, estando em uma banda do porte do Skank é como se a gente saísse do mercado, de certa forma. Ninguém te chama, porque sabe que você estará sempre ocupado”, explica.
Roadie também passa som
O trombonista Pedro Aristides dá aulas e faz arranjos e gravações, além de participar dos grupos Trombominas e Macondos
Elisa Paci/divulgação'Minha ideia é continuar trombonista. Estou aberto a algum cachê de orquestra, música de câmara. Pretendo tocar outros estilos, não somente música popular'
Pedro Aristides, trombonista

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