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Estado de Minas MÚSICA E MEIO AMBIENTE

Por prática sustentável, festival usa estrutura movida a energia solar

Música na Árvore promove shows instrumentais gratuitos neste domingo (24/7), na Barragem Santa Lúcia, em BH


24/07/2022 04:00 - atualizado 24/07/2022 07:28

De camisa verde e fone de ouvido, Wilson Lopes toca guitarra em frente a microfone
O violonista e guitarrista Wilson Lopes é uma das atrações de hoje do projeto Música da Árvore, que promove shows instrumentais gratuitos, com estrutura movida a energia solar (foto: Marcos Hermes/Divulgação)
“Solar” é como se define a terceira edição do festival Música na Árvore, que será realizada neste domingo (24/7) e no próximo dia 7/8, em Belo Horizonte. Originário de Brasília, o projeto tem o objetivo de dar destaque à produção cultural regional e alertar para a necessidade da adoção de práticas sustentáveis, com a promoção de shows instrumentais gratuitos.

“Nossa intenção é valorizar os instrumentistas. Os músicos, normalmente, quando dividem os palcos com artistas de renome, ficam à mercê de suas agendas e têm dificuldades de desenvolver projetos próprios, às vezes também por falta de recursos”, afirma João Vianna, diretor artístico do projeto.

A novidade e o diferencial estão na matriz energética usada para promover o festival: o sol. Segundo Vianna, “essa é a primeira edição alimentada pela energia solar. Criamos um carro especial com placas solares que captam a energia do sol e a armazenam em uma bateria que move os equipamentos de som. Esse conceito segue a ideia de sustentabilidade, preservação e menor emissão de gases poluentes possíveis”.

As atrações deste domingo (24/7) são Charanga Pop, Will Motta, Latinamérica e Wilson Lopes, que se apresentam no Parque Jornalista Eduardo Couri, na Barragem Santa Lúcia. Duas semanas depois, no domingo 7 de agosto, os três primeiros voltam ao palco, com o acréscimo de Chico Amaral e Circuito Criativo Mineiridade, Arte, Cultura e Gastronomia, que será inaugurado no Mercado Distrital de Santa Tereza.

"Prezamos pela pluralidade. Por exemplo, a Charanga Pop é uma street band que toca andando, digamos, ‘menos formal’ e mais espontânea. Will Motta, tecladista do Humberto Guedes, tem uma outra linguagem: é um instrumental pianístico, uma homenagem ao João Donato”, afirma o diretor.

Os lugares das apresentações foram escolhidos com o intuito de promover envolvimento direto com comunidades de BH, prezando o encontro e a troca de experiências entre pessoas por meio da música.

“No caso da barragem, estamos nos pés de uma grande comunidade, onde há um público que não tem tanto contato com esse tipo de música. Esses shows têm que ter certa maleabilidade e promover conexão das pessoas com o som”, diz Vianna. “No dia 7, vai acontecer a reabertura da feira de Santa Tereza. Escolhemos o lugar tanto pelo histórico do bairro quanto pelo fato de sermos a atração artística do retorno”.

Apesar de a gratuidade do evento possibilitar, com a formação de grande plateia ocupando local público, dificuldade no manejo de resíduos pós evento, o projeto prevê conscientização e sensibilização, de acordo com as pautas defendidas pelo coletivo. “A própria música instrumental, mais introspectiva e contemplativa, leva as pessoas a um maior estado de bem estar e integração com o ambiente”, avalia o diretor do projeto.

*Estagiário sob a supervisão da editora Silvana Arantes

MÚSICA NA ÁRVORE INSTRUMENTAL – SOLAR FESTIVAL
• Neste domingo (24/7), no Parque Jornalista Eduardo Couri. Av. Arthur Bernardes, s/n, Santa Lúcia. Shows de Charanga Pop (11h30 às 13h0, Will Motta (13h às 14h30), Wilson Lopes (15h às 16h30) e Latinamérica (17h às 18h). Evento gratuito.


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