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Estado de Minas dança

Ballet Jovem Minas Gerais retorna aos palcos após dois anos

Espetáculo conta com estreia de coreografia e apresentação de outras duas já conhecidas no repertório do grupo


20/04/2022 11:17 - atualizado 20/04/2022 20:01

 

Dois homens se enfrentam mimetizando uma luta na coreografia Divinéia
"Divinéia", coreografia de Jorge Garcia (foto: Lena Maia)

 

Dois anos após ser adiado em função da pandemia, o Ballet Jovem Minas Gerais estreia nesta sexta-feira (22/4) e sábado (23/4), dividido em três coreografias, às 20h30, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH, no Minas Tênis Clube. 

 

 


As coreografias "Divineia", "Cantares" e "La via" compõem o espetáculo. A primeira delas, de Jorge Garcia, é uma miscelânea de dança e luta presentes no cotidiano da Divineia, como é conhecida a Casa de Detenção de São Paulo. Já "Cantares", do argentino Oscar Ruiz, é uma peça feita para mulheres, criada para a "Rapsódia espanhola", de Maurice Ravel. 


A estreia da noite fica por conta de "La via". A apresentação tem coreografia de Alessandro Pereira e trilha sonora de Joe Arroya, Celia Cruz e José Antonio em um remix da música de Mikkel Peter Larsen. O segmento representa um mergulho na profundidade humana e o que distingue o indivíduo da coletividade.


"Por ser a estreia, a gente sempre gosta de encerrar com o que é novo. Geralmente nas estreias trazemos uma ou duas coreografias que já fazem parte do repertório do Ballet Jovem e encerra com o que é novo para ficar na memória final das pessoas que estão ali assistindo", comenta a bailarina Gutielle Ribeiro.

 

 

Mulheres se reunem em uma roda enquanto uma delas está jogada ao chão para coreografia de Cantares
"Cantares", coreografia de Oscar Ruiz (foto: Lena Maia)

 

 

Gutielle, de 29 anos, é a única bailarina a compor os corpos de dança das três coreografias. Para ela, é um desafio extra ter que mudar a chave de uma coreografia para outra em apenas 30 segundos para troca de figurino, sobretudo em relação à "Divineia", uma coreografia dançada apenas por homens. 


"São três balés completamente diferentes, cada um com sua essência, com seu conceito. Balés fortes, que demandam uma resistência física, mas com conversas e direcionamentos. Com a direção apoiando, dando suporte, e a rotina de ensaios, acho que fui ficando mais tranquila e consegui trazer essa paz para dançar três coreografias sem ter medo de não dar conta", revela Gutielle. 


Em 15 anos de fundação, o Ballet Jovem de Minas Gerais já se apresentou em mais de 30 cidades, estreando 37 coreografias inéditas. Desde 2007, foram mais de 50  alunos contratados por companhias profissionais de dança de todo o Brasil. 


Para Gutielle, os dois anos de idas e vindas com as atividades do balé em função da pandemia foram difíceis até mesmo de manter a conexão entre o grupo, mas com o retorno dos ensaios, ainda em janeiro, o entrosamento da equipe já está 100% azeitado para a estreia.


"Parece que a gente nunca tinha dançado na vida. Foi um recomeço mesmo. A gente não vê a hora de estar no palco. A gente que é artista, faz pra gente, mas também faz para o outro. Para nós que dançamos, o palco é a realização de tudo que trabalhamos cotidianamente na aula, nos ensaios, nas criações coreográficas, nas pesquisas. A gente realiza o que ama quando subimos ao palco e dá isso de presente para o público. Estamos de coração a mil com essa estreia, porque, realmente, vai ser o nosso retorno aos palcos depois da pandemia", finaliza.

 

* Estagiário sob a supervisão da subeditora Tetê Monteiro 

 

 

Ballet Jovem Minas Gerais

Nesta sexta (22/4) e sábado (23/4), às 20h30, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH, Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244 - 5º - Lourdes). Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), pelo Eventim

 

 


 


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