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Estado de Minas ADEUS NAS ARTES

Relembre os artistas e personalistas que saíram de cena em 2021

Marília Mendonça, Paulo Gustavo e Tarcísio Meira estão entre os artistas que morreram neste, mas suas obras continuam movendo público e fãs


29/12/2021 04:00 - atualizado 29/12/2021 10:23

CANTORA MARÍLIA MENDONÇA
Rainha da Sofrência, Marília Mendonça morreu aos 26 anos, após o avião em que estava cair no interior de Minas (foto: Festeja/Divulgação)

Dois mil e vinte e um foi um ano triste e de perdas nas artes. Além dos efeitos nocivos da pandemia no setor cultural, a COVID provocou a morte dos artistas Paulo Gustavo, Tarcísio Meira e Agnaldo Timóteo. Outros nomes importantes da área artística nacional, como a sertaneja Marília Mendonça e Orlando Drummond, o eterno Seu Peru, foram vítimas de tragédias ou de enfermidades. Mas se por um lado esses talentos saíram de cena, por outro deixaram um legado cultural que ainda sobrevive e sobreviverá encantando público e uma legião de fãs país afora.

DRAMATURGIA 

Na dramaturgia, as cortinas e as telas se fecharam para Sérgio Mamberti (3/9), o doutor Victor do "Castelo Rá-tim-bum", Paulo José (11/8), Luís Gustavo (19/09), o Tio Vavá de "Sai de Baixo", Eva Wilma (15/5), Orlando Drummond (27/07), o eterno Seu Peru, Mila Moreira (6/12), Noemi Gerbelli (1º/12) e Tarcísio Meira, em 12 de agosto.

A morte de Tarcisão, em decorrência da COVID-19, gerou polêmica em relação à eficácia das vacinas. Ele e a esposa, Glória Menezes, foram infectados pelo coronavírus mesmo já tendo completado o ciclo vacinal. O filho do casal, o também ator Tarcísio Filho, entretanto, veio a público defender a vacinação e esclarecer que o pai sofria de outras comorbidades que potencializaram os efeitos da doença.

HUMORISTA PAULO GUSTAVO
País parou para acompanhar a luta de Paulo Gustavo contra a COVID-19: humorista será tema da São Clemente (foto: DIVULGAÇÃO)

HUMOR 

O país também acompanhou a luta de Paulo Gustavo contra a COVID-19. O humorista ficou quase dois meses internado em função da doença, mas veio a óbito em 4 de maio. A morte do intérprete da amada Dona Hermínia gerou comoção não só na legião de fãs pelo Brasil como também no meio artístico. Tatá Werneck e Samantha Schmutz, inclusive, organizaram correntes de oração para o amigo.

Paulo Gustavo deixou os filhos Gael e Romeu, do casamento com o médico Thales Bretas. O ator, que deu vida à protagonista de "Minha mãe é uma peça", será homenageado pela Escola de Samba São Clemente no carnaval de 2022. A agremiação de Botafogo contará a história do humorista com o enredo que desfilará pela Marquês de Sapucaí.

MÚSICA 

Outro adeus que parou o país foi o da Rainha da Sofrência, Marília Mendonça. A sertaneja morreu aos 26 anos, após o avião em que estava cair em Piedade de Caratinga, no Leste de Minas Gerais, em 5 de novembro. O velório da cantora reuniu milhares de fãs e amigos, entre eles a dupla Maiara e Maraísa, que estavam de turnê marcada em parceria com a diva do feminejo para início de 2022, inclusive abrindo o novo show em Belo Horizonte. Caetano Veloso, Anitta, Gal Costa  e Emicida, entre tantos outros artistas, lamentaram a perda precoce da artista. No Spotify, mais de 70 músicas de Marília entraram no top 100 mais ouvidas. Outra perda trágica, em maio, foi a morte do funkeiro MC Kevin, que caiu da sacada de um hotel, no Rio de Janeiro.

O mundo da música também perdeu as vozes de Agnaldo Timóteo (3/4) e Genival Lacerda (7/1), além do pianista Nelson Freire (1º/11) e o maestro e compositor Letieres Leite (27/10). Mangueira e Portela perderam seus presidentes de honra, Nelson Sargento (27/5) e Monarco (11/12), respectivamente. O samba perdeu também o cantor Dominguinhos do Estácio (30/10), um dos maiores puxadores de sambas-enredo na Marques de Sapucaí.

Na Europa, aliás, no mundo todo, britânicos e fãs choraram a morte de Charlie Watts, aos 80 anos, em 24 de agosto. O baterista dos Rolling Stones foi homenageado em setembro pelos amigos de banda no primeiro show da nova turnê dos roqueiros, em Missouri, nos Estados Unidos. Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood se emocionaram ao lembrar das quase seis décadas em que tocaram juntos. A apresentação abriu com um palco vazio e apenas batidas de bateria, com imagens e vídeos de Watts projetados em quatro enormes telas ao fundo.

ARQUITETURA 

A arquitetura e o urbanismo também perderam nomes importantes em 2021. Em maio,  faleceram Jaime Lerner (27) e Paulo Mendes Rocha (23), vencedor do Prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura. Ruy Ohtake, arquiteto e filho da artista Tomie Ohtake, faleceu em 27 de novembro em decorrência de um câncer.

LITERATURA 

Na literatura, a recente morte da ativista e escritora feminista Bell Hooks, aos 69 anos, em 15 de dezembro, também foi notícia no mundo. A intelectual, que tinha trabalho importante para a luta das mulheres e o antirracismo, assina obras como “Olhares negros: Raça e representação”, “Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade” e “O feminismo é para todo mundo”.

JORNALISMO

 No jornalismo, referências como Cristiana Lôbo, em 11 de novembro, e Artur Xexéo, em 27 de junho, deram adeus às notícias, e ambos perderam a luta para o câncer.

*Estagiário sob a supervisão da subeditora Tetê Monteiro
 


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