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Estado de Minas

Henrique Portugal lança single, prepara CD e recebe Alexandre Nero em show

Tecladista do Skank diz que, na nova fase profissional, quer fazer boa música e se divertir, ao lado de parceiros que a carreira na banda lhe proporcionou


12/11/2021 08:00

Henrique Portugal de pé em frente a parede de tijolinhos
Henrique Portugal diz que o formato de distribuição de música voltou a ser como nos anos 1950 (foto: Letícia Sousa/Divulgação)

Depois de 30 anos dividindo o palco com Samuel Rosa, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, o cantor, compositor e tecladista do Skank, Henrique Portugal, lança nesta sexta-feira (12/11), o seu primeiro single “Impossível” (BMG). 

 

Parceria com o músico Gustavo Drummond e produção de Ruben di Souza, no estúdio Nosso Som, a música traduz aborda situações pessoais que exigem paciência para continuar acreditando nos sonhos.

 

Gustavo é cantor, compositor e hoje integra a banda Oceania. Ele integrou os grupos Diesel e Udora, que teve um disco produzido por Henrique Portugal.

 

 “Componho com o Gustavo há muito tempo e já temos outras canções prontas. Acabou que a gente não lançou e também não apresentei nossas canções para o Skank, porque, na banda, ficava sempre mais preocupado com a produção das músicas, em estruturar e ajustar as coisas, esse meu lado mais produtor”, afirma o tecladista.

 

Quanto à expectativa do single, cujo clipe ainda está em fase de produção e será lançado posteriormente, Henrique comenta que está se sentindo como um adolescente esperando o presente chegar. 

 

“É uma balada bonita, cuja letra fala sobre a minha história. Nunca gastei muito tempo com o meu lado compositor, coisa que, na pandemia, com piano em casa, tive a oportunidade de fazer, pois ficava tocando o dia inteiro, pensando em como iria gravar, como iria fazer, todos esses detalhes. Confesso que achei aquilo delicioso.”

 

O single prenuncia o lançamento de um álbum cheio. “Mas quero dizer que não se trata de um disco solo, é a concretização de várias amizades que sempre existiram, mas que a agenda de cada um não permitia, principalmente, a minha no Skank. E, agora, com a história do grupo fazer a turnê de despedida, preciso pensar no que fazer pós-Skank. Então, para começar, vou voltar àquela relação de coisas que gostaria de ter feito, mas que não conseguia e que, para mim, são uma diversão enorme.”

 

Henrique diz que seu projeto pós-Skank é celebrar o que a música lhe deu. “Quero, exatamente, fazer coisas que sejam legais tanto para mim quanto para as pessoas que sempre gostaram da música do Skank ou de canções que faço. Não estou querendo provar que sou um ótimo vocalista, não é nada disso, mas, sim, encontrar parceiros legais.”

 

Seu primeiro show solo foi em 2017. “No final de 2019, fiz outros shows no espaço Baretto, do Hotel Fasano, quando convidei vários artistas para se apresentarem comigo. Aí pensei: isso está muito legal, divertido e é o que quero. Na verdade, quero mesmo é me divertir com as pessoas que gostam de música.”

 

O tecladista reconhece que a música lhe deu muita coisa. “Por mais que tenha largado tudo na minha vida, sou economista, trabalhava antes com informática, tinha um bom emprego e larguei tudo para realizar o meu sonho de ser músico e, graças a Deus, deu certo, o que é difícil em um país como o Brasil. Acho que o Skank está encerrando o ciclo dele e toco desde os 5 anos. Então a minha música começou muito antes da banda e continuará depois.”

 

Henrique lembra que já fez muita coisa musicalmente, tanto no Brasil, quanto no exterior. “Gravei disco do Frejat, Gilberto Gil, Herbert Vianna, produzi música do Lenine e Zeca Baleiro, entre outros, e agora estou compondo músicas com o Leoni, Zélia Duncan e Mauro Santa Cecília.”

 

O músico comenta que a pandemia trouxe sentimentos muito fortes para todos. “Precisávamos acreditar que iria melhorar, por mais que não soubéssemos nem como, durante um tempo. A música do single é muito isso, o que esse período contemplativo lhe traz. Você vê pela janela as ruas vazias, as árvores sem folhas e a mudança.”

 

Ele estreará sua big band, que ganhou o nome de Solar Big Band, em janeiro, no Mercado do Cruzeiro. “O repertório terá somente músicas conhecidas, a maioria delas em português, para que a galera possa cantar e se divertir. A cada mês terei um convidado, e o primeiro será o ator Alexandre Nero, que está lançando um disco. Ele se apresentará no final de janeiro. Leoni também já aceitou o convite.”

 

O projeto se chamará “Henrique Portugal e Solar Big Band com convidados”. “A ideia é celebrar a boa música.” Henrique acredita que o mercado esteja voltando ao formato dos anos 1950, quando os artistas lançavam singles. 

 

“Na verdade, lançavam o compacto simples, com duas músicas, e o duplo, com quatro, porque era a mídia disponível na época. A música e a forma como a consumimos e escutamos dependem muito da tecnologia disponível no momento. E, hoje, a tecnologia voltou a ser essa da canção ser lançada separadamente, como por exemplo o single e o EP, culminando no disco cheio.”


Capa do single Impossível
(foto: Weber Pádua/Divulgação)
 

“IMPOSSÍVEL”

Single de Henrique Portugal

BMG

Disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira (12/11)

 


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