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Estado de Minas DIA MUNDIAL DO LIVRO

Bisneta de Monteiro Lobato participa de aula virtual com alunos de Uberaba

Cleo Monteiro Lobato falou sobre a adaptação que fez de livro de seu bisavô, para atualizar com o contexto atual


23/04/2021 20:38 - atualizado 23/04/2021 21:13

A historiadora Cleo Monteiro Lobato participou nesta sexta-feira (23/4) de aula on-line com alunos do ensino infantil e fundamental da Escola Municipal Professor Anísio Teixeira(foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
A historiadora Cleo Monteiro Lobato participou nesta sexta-feira (23/4) de aula on-line com alunos do ensino infantil e fundamental da Escola Municipal Professor Anísio Teixeira (foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a historiadora Cleo Monteiro Lobato, bisneta do escritor Monteiro Lobato (1882-1948), participou nesta sexta-feira (23/4) de uma aula on-line com alunos do 1º, 2º e 3º anos da educação infantil e Fundamental I da Escola Municipal Professor Anísio Teixeira e seus familiares, em comemoração ao Dia Mundial do Livro. 
 
Além da participação especial da bisneta de Monteiro Lobato, a aula da professora Camilla Louise Moreira teve apresentação musical, oficinas e um vídeo marcando o Dia Mundial do Livro e também do Direito do Autor.
 
Além de histórias sobre o seu bisavô, Cleo Lobato falou sobre o livro A Menina do Narizinho Arrebitado, que completou 100 anos em 2020 e que ela adaptou e reeditou no final do ano passado, na nova coleção de Reinações de Narizinho.
 
As alterações da historiadora relacionam o universo do Sítio do Pica-Pau Amarelo aos atuais questionamentos em foco, com adaptações que condizem com o contexto atual.

Entre as mudanças estão a exclusão de termos racistas em referência à Tia Nastácia, como “negra beiçuda”. 
 
“O que eu fiz foi pegar a personagem da Tia Nastácia, que era tratada com a normalidade dos anos 1920, o que não é normal nem aceitável em 2020, e a chamei pelo nome”, informou.
 
Apesar disso, Cleo Monteiro Lobato faz questão de explicar que o seu bisavô não era racista, sendo que o que fica evidenciado na obra dele é o racismo estrutural da sociedade brasileira. 
 

Homenagem da Unesco


O Dia do Livro foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em sua 27º Conferência-Geral, em 1995, e homenageia todos aqueles envolvidos com o livro, da produção à recepção, por meio da leitura. 

Ao instituir a data, a Unesco destacou que “o livro vem sendo, historicamente, o elemento mais poderoso de difusão do conhecimento e o meio mais eficaz para sua conservação, e toda iniciativa que promova sua divulgação redundará oportunamente não só no enriquecimento cultural de quantos tenham acesso a ele, mas no máximo desenvolvimento das sensibilidades coletivas em relação aos acervos culturais mundiais e à inspiração de comportamentos de entendimento, tolerância e diálogo”. 



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