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Estado de Minas MÚSICA

Festa noramusique vira festival on-line e reúne artistas de vários países

Entre as atrações estão o americano Steve Shelley, baterista do Sonic Youth, e o DJ sueco Agge, que animou festa do Prêmio Nobel com música brasileira


13/03/2021 04:00 - atualizado 13/03/2021 08:04

Folk e soul de Steve Shelley, baterista da banda Sonic Youth, ganharão destaque no festival(foto: YouTube/reprodução)
Folk e soul de Steve Shelley, baterista da banda Sonic Youth, ganharão destaque no festival (foto: YouTube/reprodução)

A diversidade é a marca registrada do festival noramusique, que chegará à segunda edição neste sábado (13/3), evento on-line transmitido pela plataforma Zoom. Semba, soukouss, son montuno cubano, rock gótico, indie, new wave, hip-hop old school, jazz, soul e funk estão entre os estilos que serão apresentados por artistas de diversos países.

Entre as atrações estão os DJs Danilo e Larry Antha (Brasil), Banju (França) e Agge (Suécia), além de Steve Shelley, baterista da banda americana de rock alternativo Sonic Youth. Trata-se da adaptação da festa noramusique Residence para o formato virtual, tão em voga durante a pandemia.

“Tive a ideia de fazer uma festa em janeiro de 2020. Aí rolou o pé-frio, porque depois que fiz a primeira, já 'estourou' máscara na cara. Pensei: não vou parar com isso, resolvi fazer on-line”, conta Renato Vilarouca, idealizador do evento, em parceria com Thaiz Wyns.

Thaiz explica que, inicialmente, a produção mapeia o trabalho dos artistas para selecionar os participantes. “Primeiro, a gente pensa no estilo da pessoa, no que ela pode trazer para o público. O Steve (Shelley), por exemplo, gosta muito de folk e de soul. Era uma pessoa com estilo diferente dos outros”, comenta.

Um dos destaques do festival, o sueco DJ Agge ressalta a importância do evento nestes tempos de quarentena.

“É um bom gesto fazer festas on-line, manter a interação cultural. É um espaço espiritual para ter inspiração, manter a esperança, manter o vigor. Sempre haverá passagens na vida que não são agradáveis, mas tudo vai passar. É bom manter a positividade e continuar a ser criativo”, comenta Agge. O sueco não toca em baladas e casas noturnas há mais de um ano, por causa da pandemia.

Na década de 1980, o DJ desenvolveu a paixão por gêneros que deram origem ao hip-hop, como jazz e funk. Mais tarde, conheceu a música brasileira por meio de Emílio Santiago e ficou encantado.

“Fui ao Brasil a primeira vez em 1996, fiquei por dois meses. Não frequentava praia, fui para as lojas de disco. Estava com minha namorada, que ficava chateada com isso. Dizia para ela: ‘Olha, estou aqui e você pode ir para a praia’”, relembra, divertido.

Falando português perfeitamente, Agge já fez várias viagens ao Brasil. É a segunda participação dele no projeto noramusique. O DJ diz ter levado a bossa-nova para a Suécia, África do Sul e até mesmo para a pós-festa do Prêmio Nobel, em seu país natal.

“Era muito engraçado ver todos aqueles professores e pesquisadores, barbudos e completamente bêbados, dançando músicas brasileiras”, conta Agge, aos risos.

Embora o set programado para o noramusique seja diversificado e conte com repertório brasileiro, soul e funk, a proposta de Agge é mostrar um pouco da música sueca ao Brasil.

DJ Agge quer mostrar a música sueca aos brasileiros(foto: Acervo pessoal)
DJ Agge quer mostrar a música sueca aos brasileiros (foto: Acervo pessoal)


FESTIVAL NORAMUSIQUE
Neste sábado (13/3), às 19h30. Plataforma Zoom, no link https://linktr.ee/noramusique, com transmissão ao vivo pelo TWITCH.TV/NORAMUSIQUE.

*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria


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