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Estado de Minas SÉRIES

'Watchmen' ocupa vácuo de 'Game of thrones' no Emmy

Série da HBO derivada de quadrinhos lidera a disputa pela premiação da TV americana com 26 indicações. Ainda assim, Netflix vence no total de noemações (160)


29/07/2020 04:00 - atualizado 28/07/2020 22:56

A atriz Regina King com o figurino de sua personagem em Watchmen, desenhado antes da pandemia do novo coronavírus (foto: HBO/Divulgação)
A atriz Regina King com o figurino de sua personagem em Watchmen, desenhado antes da pandemia do novo coronavírus (foto: HBO/Divulgação)
A história criada por Alan Moore e Dave Gibbons, originalmente publicada entre 1986 e 1987, já figurava entre os maiores títulos do universo dos quadrinhos. Na TV, a trama de Watchmen vive um novo capítulo dessa trilha de sucesso, com a minissérie lançada no ano passado pelo HBO, em parceria com a DC Comics.

Na primeira edição do Emmy após o fim de Game of thrones, que dominou a premiação nos últimos anos, Watchmen assumiu o posto de líder de indicações, com 26 no total. Apesar da pandemia do novo coronavírus, a Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas manteve o calendário da maior premiação da TV mundial e anunciou sua lista de indicados nesta terça-feira (28).

Com nove episódios, a história se passa 35 anos depois dos acontecimentos narrados e ilustrados nos quadrinhos. Ou seja, guardando intervalo semelhante entre as duas produções na vida real e também se passando em uma realidade alternativa.

Se a trama original se desenrola em 1985, num contexto de Guerra Fria, a minissérie se passa em tempos atuais, contextualizando a violência racial e policial dos EUA. Os vilões são um grupo de supremacistas brancos que atua em Tulsa, no estado de Oklahoma. Porém, a ideia principal em torno dos protagonistas é mantida, com os super-heróis pouco usuais, vistos pela sociedade como marginais.

A personagem principal, interpretada por Regina King, é Angela Abar, uma detetive da Tulsa Police. Ela também atende pela identidade de Sister Knight, caracterizada por trajar hábito de freira e usar uma balaclava negra para cobrir o rosto.

Se as máscaras “entraram na moda” na pandemia, tornando-se um acessório cotidiano associação à precaução de contágio, a heroína a usa para esconder sua identidade, depois que alguns oficiais da polícia local passaram a ser perseguidos pela seita racista.

Por esse motivo, outros personagens também fazem uso do acessório. Vale lembrar que um longa-metragem que adaptava a história dos quadrinhos para o cinema, mantendo mesmo título e personagens, foi lançado em 2009, com direção de Zack Snyder (300).

INDICAÇÕES Com inserções do passado e referências a outros personagens e elementos da trama original dos quadrinhos, Watchmen teve boa recepção da crítica desde que foi lançada na TV, em outubro do ano passado. Atingiu média de 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes, que mensura avaliações.

Além de Rgina King, Jeremy Irons também foi indicado ao Emmy, na categoria melhor ator em minissérie. Yahya Abdul-Mateen , Jovan Adepo e Louis Gossett Jr. entraram na disputa nas categorias de atores coadjuvantes.

A minissérie é produzida e escrita por Damon Lindelof, que foi indicado pelo roteiro, ao lado de Cord Jefferson. Na disputa principal, Watchmen vai concorrer com Nada ortodoxa, da Netflix, Little fires everywhere, exibida pela Amazon Prime Video, Mrs. America, do FX, e Inacreditável, também da Netflix.

Sem as encerradas Fleabag e Game of thrones, grandes vencedoras do ano anterior, outros destaques deste ano são Ozark, da Netflix, e Succession, da HBO, com 18 nomeações cada uma, além de The marvelous Mrs. Maisel, exibida pela Amazon Prime Video, que somou 20 indicações desta vez. A comédia levou quatro prêmios na edição do ano passado.

Outras séries conhecidas de mais longa data do público e anteriormente indicadas pela Academia reapareceram nas categorias principais (agora com o número de concorrentes ampliado para oito). É o caso de Killig Eve, The handmaid’s tale e O método Kominsky.

As novidades também tiveram vez. Destaque para The mandalorian, da Disney +, ambientada na Galáxia de Star wars, indicada, entre outras categorias, a melhor série de drama.

Nas disputas de melhor atuação, a indicação de nomes muito conhecidos fez a alegria de muitos fãs, que acompanharam a transmissão doméstica dos anúncios, comandada pela atriz Leslie Jones. Jennifer Aniston e Steve Carell foram dois deles e irão concorrer ao Emmy de melhor atriz e ator em série dramática pelos papéis em The Morning show, principal atração do recém-lançado serviço de streaming da Apple TV .

Outras indicações celebradas foram para estrelas mais jovens, em especial Zendaya, destaque na série Euphoria, da HBO, e Ramy Youssef, de Ramy, desenvolvida pelo Hulu.

Na disputa entre emissoras e serviços de streaming, território mais diverso a cada ano e para qual o Emmy tem um peso especial na luta por mais assinantes, a Netflix se destacou. Foram 160 indicações no total para suas produções, contra 107 da HBO, sua maior concorrente. Também disponíveis no Brasil, a Amazon Prime Video teve 30, enquanto a Apple TV , 18.

Sem que a Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas tenha detalhado exatamente como, a cerimônia de premiação do Emmy será no dia 20 de setembro, em formato virtual, com apresentação do humorista Jimmy Kimmel.


OS 10 MAIS
Confira os programas e plataformas que tiveram o maior número de indicações

TÍTULO

Watchmen (26)
The marvelous mrs. Maisel (20)
Ozark (18)
Succession (18)
(foto: Disney /Divulgação)
(foto: Disney /Divulgação)

The Mandalorian (15) (foto)
Saturday night live (15)
Schitt’s creek (15)
The crown (13)
Hollywood (12)
Westworld (11)


PLATAFORMA

Netflix (160)
HBO (107)
NBC (47)
ABC (36)
FX Networks (33)
Amazon Prime Video (30)
Hulu (26)
CBS (23)
Disney (19)
Apple TV (18) (foto)
(foto: Apple TV/Divulgação)
(foto: Apple TV/Divulgação)


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