
"Quando li o roteiro, há uns dois anos, já percebi que havia algumas questões que eram muito atuais. E, agora, com o filme pronto, me impressionou mais ainda esse paralelo. Como o Brasil foi ficando mais conservador, polarizado. Hebe era uma mulher transparente, que defendia as minorias e enfrentava dificuldades com isso. Era uma mulher do diálogo, da liberdade de expressão, que falava, mas também sabia ouvir. Algo que está faltando muito nos dias de hoje"
Maurício Farias, diretor

"Quando comecei a escrever, a gente vivia um outro momento. Movimentos como o #MeToo (contra o assédio), reconhecimento do casamento gay. Em um ano e meio, o contexto mudou completamente. Quando assisti ao primeiro corte, fiquei até emocionada. Era como se não tivesse escrito aquilo. O filme ganhou outro sentido, outra dimensão"
Carolina Kotscho, roteirista