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Estado de Minas

Em múltiplos acordes


postado em 25/04/2019 05:06

Uma noite inesquecível é o que promete o cantor, guitarrista e violonista Celso Moreira, que apresenta nesta quinta-feira (27), às 21h, no Teatro Sesiminas, o show Trajetória. Como convidados especiais, o músico chamou o irmão Juarez Moreira, Toninho Horta, Flávio Venturini e o poeta Murilo Antunes. “Este é o último show de uma turnê que fiz para comemorar os meus 40 anos de carreira. Acredito que vim ao mundo para viver a música e nestes anos todos foram muitas lutas e conquistas. Poder comemorar tudo isso é muito importante para mim, posso dizer que é fantástico”, ressalta.
O cardápio no palco será variado. “O repertório será permeado por músicas minhas e de compositores consagrados, como Tom Jobim, Noel Rosa e Pixinguinha, entre outros. Por outro lado, meus convidados tocarão composições deles e de minha autoria. Entre vários pontos importantes da apresentação, tem uma parte que considero muito importante para mim, pois eu e Juarez ficamos sozinhos no palco, ao violão, e interpretando a canção Look to the sky, de Tom Jobim. Permanecemos no palco e convidamos Toninho Horta para tocar conosco a música Você chegou sorrindo (Juarez Moreira/Antônio Pimenta)”, adianta.
Ele observa que o espetáculo, em sua maioria, estará recheado de composições autorais e canções que marcaram a vida dele. “Estão até registradas em meu DVD e nos discos solo Cenas brasileiras e Celso Moreira autoral.  Vamos interpretar também músicas como Choro para Alice, que fiz em homenagem à minha filha, uma parceria com Fernando Brant, e Lira do Bem Querer, feita em homenagem à minha mulher e cuja letra é de Murilo Antunes, entre outras. Todos os arranjos foram feitos por mim”, orgulha-se Moreira.
Flávio Venturini cantará alguns sucessos dele e uma canção de Moreira, que será surpresa. Já Toninho Horta interpretará músicas dele e também uma música do guitarrista, Romântica, cuja letra é de Paulinho Pedra Azul. Celso é natural da cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, e mudou-se para Belo Horizonte em 1968. Já gravou dois CDs. O primeiro, Autoral, conta somente com músicas próprias. No segundo, Cenas brasileiras, gravou composições de Noel Rosa, Pixinguinha e João de Barro, entre outros artistas consagrados. “Gravei e lancei também um DVD, que contou com a participação de Juarez Moreira”.

HISTÓRIA A inspiração para se tornar artista veio de dentro de casa: “Meu pai, Rivadávia ‘Riva’ Moreira, era dentista e tocava violão. Juarez até gravou o CD Riva, em homenagem a ele. Lembro-me de que eu e Juarez ficávamos ouvindo ele tocar com os amigos e fomos tomando amor pela música. Na verdade, comecei tocando bateria e cheguei até a tocar com uma banda cujo nome era The Eagles. Tocávamos sucessos daquela época. Mas eu e Juarez passamos a ouvir violonistas como Baden Powell, Garoto, Luiz Bonfá e alguns guitarristas norte-americanos e acabei migrando para o violão”, conta Moreira.
Em Belo Horizonte, chegou a trabalhar em algumas empresas, ao mesmo tempo em que tocava violão e guitarra em bares e festas em geral. “Fiz uma dupla com o saxofonista Zé Eymard e tocamos juntos por muito tempo. Era um grande músico, uma grande pessoa e me ensinou muito”, reconhece o músico. “Juarez também chegou a tocar com ele. Era conhecido na cidade e convidado para tocar em muitos lugares”, enfatiza Moreira.
Em Trajetória, Moreira será acompanhado pelos músicos Christiano Caldas (teclados), Milton Ramos (baixo), André Limão Queiroz (bateria) e Cleber Alves (sax).


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