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Filho do maestro e pianista Daniel Barenboim se apresenta em BH

Violonista franco-amelão Michael Barenboim, considerado pela crítica internacional como um dos principais músicos da atualidade, se apresenta em concertos com a Filarmônica hoje e amanhã, na Sala Minas Gerais, em BH


postado em 04/04/2019 05:08

Como solista e sob regência do maestro Marcos Arakaki, Michael Barenboim interpretará Concerto para violino em lá menor, op. 82, de Glazunov (foto: Yannick Perrin/Divulgação)
Como solista e sob regência do maestro Marcos Arakaki, Michael Barenboim interpretará Concerto para violino em lá menor, op. 82, de Glazunov (foto: Yannick Perrin/Divulgação)


Dando sequência à programação de 2019, a Filarmônica recebe outro convidado internacional hoje e amanhã, na Sala Minas Gerais. Dono de um sobrenome de peso na música clássica mundial, o violinista franco-alemão Michael Barenboim, filho do maestro e pianista Daniel Barenboim, será o solista da noite, apresentando o Concerto para violino em lá menor, op. 82, de Glazunov. Ele terá a regência de Marcos Arakaki, que também conduzirá a orquestra mineira em duas obras consagradas do repertório sinfônico: Abertura festival acadêmico, op. 80, de Brahms, e Sinfonia nº 5 em si bemol maior, D. 485, de Schubert.

Com o mesmo programa nas duas noites, nesta quinta (4) será a série Allegro e amanhã (5) a Vivace. O concerto começa com a composição de Johannes Brahms, datada do fim do século 19. Diplomado honorariamente doutor em filosofia pela Universidade de Breslau, na Alemanha, mesmo sem nunca ter frequentado formalmente o local, ele escreveu a música como agradecimento. A melodia mescla temas estudantis e folclóricos, com próprios. Por isso, o nome de Abertura festival acadêmico. “Como ela abre o concerto, será um início muito altivo e alegre”, descreve o maestro Marcos Arakaki, associado à Filarmônica desde 2011.

Em seguida, será a vez de o convidado mais ilustre se apresentar. Pela primeira vez em Belo Horizonte, Michael Barenboim, de 33 anos, é reconhecido pela crítica internacional como um dos principais violinistas da atualidade. Sua trajetória inclui participações com a Filarmônica de Berlim, Viena e Israel. Com passagens por alguns dos principais salões musicais do mundo, como o Royal Albert Hall, em Londres, ele sobe ao palco da Sala Minas Gerais para apresentar o Concerto para violino em lá menor, op. 82, composto pelo russo Aleksandr Glazunov em 1904.

Definido por Arakaki como “um dos maiores violinistas do fim do século 19”, Glazunov é outro artista russo que o público mineiro terá a oportunidade de apreciar. Embora não seja tão popular quanto Tchaikovsky, por exemplo, sua importância é destacada pelo maestro. “É uma obra antiga, mas ainda desconhecida por muitas pessoas. Por isso, essa releitura será uma grata surpresa nesse concerto. Ainda que possa estar um pouco fora do ouvido, é muito boa de se ouvir”, argumenta.

MENSAGEM UNIVERSAL

Recém-chegado a BH, Michael Barenboim também reforçou a magnitude da obra em entrevista ao Estado de Minas. “Uma coisa boa no que faço é isto: eu toco um concerto do começo do século 20 por todo o mundo e as pessoas apreciam, pela grande música que é. O trabalho desse grande maestro e compositor na Rússia, ou em qualquer lugar, permanece como mensagem universal”, afirma o músico, cujo pai, nascido na Argentina, é o atual diretor da Ópera de Berlim e muito conhecido, entre outros feitos musicais notáveis, por ter fundado a Orquestra West-Eastern Divan, que congrega musicistas de origem judaica e árabe.

Sem conhecer quase nada sobre a capital mineira, Michael se diz ansioso e curioso pelo concerto e espera que “todos saiam felizes”. Também será o primeiro encontro dele com Marcos Arakaki. O maestro anfitrião diz que “será um prazer” a parceria com o violinista e lembra que a vinda de Barenboim “mantém o alto nível de convidados nas temporadas da Filarmônica”. “Temos inserido artistas de nível internacional de maior quilate, e Barenboim é mais um que dá lastro ao nosso trabalho”, afirma.

Para encerrar as noites, a Filarmônica executará a Sinfonia nº 5 em si bemol maior, D. 485, de Franz Schubert. “É uma joia musical de um grande compositor, uma sinfonia leve, classicista e transparente que volta àquele clima do período clássico. Há um casamento entre ela e as outras obras e será uma noite inesquecível”, descreve Arakaki. Uma hora antes das apresentações, às 19h30, haverá a palestra Concertos comentados. O convidado da vez será o maestro Marco Antônio Maia Drumond, regente titular da Orquestra de Câmara Sesiminas.

Filarmônica recebe Michael Barenboim

>> Hoje (Série Allegro) e amanhã (Série Vivace), às 20h30, na Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto).

>> Programa: Abertura festival acadêmico, op. 80, de Brahms; Concerto para violino em lá menor,
op. 82, de Glazunov (com o solista Michael Barenboim); e Sinfonia nº 5 em si bemol maior, D. 485, de Schubert. Regência do maestro Marcos Arakaki.

>> Ingressos: R$ 46 (coro), R$ 52 (balcão palco), R$ 52 (mezanino), R$ 70 (balcão lateral), R$ 96 (plateia central), R$ 120 (balcão principal) e R$ 140 (camarote par). Meia-entrada de acordo com a lei. Ingressos para o setor coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores e estão à venda no site da orquestra (www.filarmonica.art.br) e na bilheteria do local.

>> Informações: (31) 3219-9000




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