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BDMG inaugura Galeria Henfil com mostra de desenhos do artista.


postado em 26/03/2019 05:06 / atualizado em 26/03/2019 19:31

Exposição que abre amanhã traz 47 trabalhos de Henfil produzidos desde o início até o fim de sua carreira
Exposição que abre amanhã traz 47 trabalhos de Henfil produzidos desde o início até o fim de sua carreira
“O papel da mulher, do indígena, a discriminação racial, tudo isso sobre o que temos reclamado em relação às minorias são questões estruturais da sociedade. E o Henfil gritava essas coisas, ainda urgentes hoje, nos anos 1970 e 1980”, comenta a professora Tereza Bruzzi. Com dois colegas da UFMG – os também professores Carlos Falci e Cristiano Cezarino –, além de Afonso Andrade, curador do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), ela assina a curadoria da mostra Henfil – Um raio-x do nosso (in) consciente.

Na abertura da exposição, nesta quarta-feira (27), também será inaugurada a Galeria Henfil, no hall do BDMG. O espaço, que homenageia o cartunista, jornalista e escritor mineiro morto em 1988, será dedicado exclusivamente às artes gráficas. O BDMG Cultural fará a gestão da galeria, e sua ocupação se dará por meio de editais públicos.

ORIGINAIS A mostra inaugural reúne 47 trabalhos do cartunista – 24 originais e 23 reproduções – que integram o acervo do Instituto Henfil, comandado por seu único filho, Ivan Souza. “Na seleção que fizemos, tentamos trabalhar duas dimensões mais importantes da obra dele. A política, do Henfil militante, que coloca em xeque todas as questões da sociedade brasileira, além de uma questão mais existencial, de sua forma de se colocar no mundo. Ele era um homem completamente contemporâneo”, comenta Tereza, que destaca “o traço genial, seu jeito de trabalhar o humor e a forma de desconstruir as coisas” como predicados do cartunista.

A seleção feita para a exposição abrange várias fases da carreira de Henfil. Estão incluídos desde trabalhos seminais, realizados para a revista Alterosa, da Belo Horizonte do início da década de 1960, como desenhos publicados mais tarde em grandes órgãos de mídia, além de outros feitos já no fim da vida. Henfil trabalhou nas revistas O Cruzeiro e Placar, no Jornal do Brasil e no Pasquim. Ao longo de toda a década de 1970, editou a HQ Fradim, com histórias deste e de outros personagens, como Graúna e Bode Orelana.

HENFIL – UM RAIO-X DO NOSSO (IN) CONSCIENTE
A exposição inaugura a Galeria Henfil nesta quarta (27), às 19h30, no BDMG, Rua da Bahia, 1.600, Lourdes, (31) 3219-8691. Visitação de segunda a sexta, das 8h às 20h. Entrada franca. Até 27 de junho.


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