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Anna Marina: A felicidade pode estar mais perto do que você pensa


postado em 07/02/2019 05:07


O que é felicidade? Está aí uma pergunta que muita gente faz e cada um responde à sua maneira. Muitos dizem se tratar de um sentimento. No dicionário, felicidade significa “qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar”. Aí, caímos em outra pergunta: O que é feliz?. De novo, recorri ao livro dos significados e veio “favorecido pela sorte; ditoso, afortunado, venturoso”. Senti falta da alegria. Acredito que ser feliz nos traz alegria.

Algumas pessoas podem achar que ser feliz é ter saúde, um bom marido ou esposa, bons filhos, família unida, trabalho, dinheiro, poder viajar e possuir tudo o que se deseja. Sinto discordar. Pra mim, ser feliz é estar bem consigo mesmo. Se você gosta de você, se está satisfeito do jeito que é, não tem por que não estar feliz. Sua felicidade não pode depender do outro, e muito menos das circunstâncias.

Recentemente, esteve em Belo Horizonte o atleta paralímpico Daniel Dias para fazer algumas palestras. Aos 30 anos, ele é o maior medalhista paralímpico do mundo, o brasileiro que tem mais troféus do Prêmio Laureus do Esporte Mundial. Para quem não sabe, esse prêmio é concedido anualmente a esportistas de maior destaque no ano anterior. Foi criado em 1999 e apenas quatro brasileiros o receberam: Pelé (2000), o skatista Bob Burnquist (2002), Ronaldo Fenômeno (2003) e o nadador Daniel Dias (2009, 2013 e 2016).

O rapaz foi criado em Camanducaia, no interior de Minas, sofreu bullying na infância, enfrentou diversos problemas ao longo da adolescência e é um belo exemplo de superação. Para ele, felicidade não é sentimento, mas escolha. Daniel decidiu ser feliz, e é. Comprovamos isso nitidamente ao observar sua vida, quando conversamos com ele.

E sempre nos surpreendemos. Não é que existe um “Doutor Felicidade”? Tal Ben-Shahar, israelense radicado em Nova York, conquistou fama ao lecionar, na prestigiada Universidade de Harvard, uma disciplina optativa sobre a felicidade. Totalmente contra autoajuda e conteúdos motivacionais, a base de seus cursos é científica. Chama-se psicologia positiva, ramo da psicologia tradicional desenvolvido a partir dos anos 1960 por pesquisadores, especialmente Martin Seligman.

Segundo o professor, é possível alcançar o bem-estar subjetivo e isso depende muito mais da pessoa que de fatores externos. Ele endossa a fala instintiva de Daniel. Tal Ben-Shahar afirma que ser feliz é atitude, decisão. E dá dicas para tomarmos essa atitude. A primeira é ser humano, ou seja, aceitar que estamos expostos a uma série de emoções positivas e negativas – não precisamos estar alegres o tempo todo. Outra premissa objetiva é fazer exercícios três vezes por semana por 30 minutos, e que nesse período você sue. Quando suamos, ativamos propriedades bioquímicas importantes para o bem-estar.

Concentre-se por 10 minutos, diariamente. Mantenha relacionamentos saudáveis, afinal, a interação presencial é fundamental. E, para completar, pratique gratidão e generosidade. Ser mais observador e detalhista com suas posses e conquistas é o começo da prática da gratidão, que, por sua vez, está intimamente ligada à satisfação. Ajudar o próximo, ser generoso e participar de projetos de filantropia também trabalha essa questão da satisfação.
Para quem se interessou pelo trabalho do professor, ele vai lançar o curso Hapiness Studies on-line em português. (Isabela Teixeira da Costa/ Interina)


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