(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Morre o ator Caio Junqueira

Artista tinha 42 anos e sofreu acidente de carro há uma semana, no Aterro do Flamengo. Com diversos trabalhos na TV e no cinema, começou a carreira aos 9 anos, na Manchete


postado em 24/01/2019 05:02

Em Tropa de elite, de José Padilha, Caio Junqueira interpretou Neto, policial de temperamento impulsivo (foto: Zazen/Divulgação)
Em Tropa de elite, de José Padilha, Caio Junqueira interpretou Neto, policial de temperamento impulsivo (foto: Zazen/Divulgação)

O ator Caio Junqueira, conhecido por papéis em novelas da Globo e no filme Tropa de elite, morreu, aos 42 anos, nesta quarta-feira (23). Ele sofreu grave acidente na quarta-feira passada, dia 16, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. O carro que dirigia capotou e ele foi socorrido e levado para o Hospital Miguel Couto. Ator talentoso e carismático, Caio Junqueira era filho do ator Fábio Junqueira e irmão do ator Jonas Torres.

Caio começou a carreira ainda criança, aos 9 anos, no programa Tamanho família, na extinta TV Manchete, ao lado de Diogo Vilela e Zezé Polessa. Em 1988, estreou na Globo, no humorístico Grupo Escolacho, com texto de Miguel Falabella, Luiz Carlos Góes e Leo Jaime, e redação final de Chico Anysio.

Depois, fez participações em outras produções da emissora – na novela Barriga de aluguel (1990), e nas minisséries Engraçadinha (1995), Hilda Furacão (1998), e Chiquinha Gonzaga (1999). Foi no remake de A escrava Isaura, em 2004, que o ator se destacou interpretando o personagem abolicionista Geraldo. Seu último trabalho na Globo foi na novela das 18h Desejo proibido, exibida entre 2007 e 2008.

Em 2009, estreou na Record, na série A lei e o crime. No canal, atuou ainda em Ribeirão do tempo, em 2010, em que viveu seu primeiro protagonista. Em 2016, participou da série 1 contra todos, da Fox, e em 2018, fez Ricky na polêmica série O mecanismo, de José Padilha, disponível na Netflix.

No cinema, o ator trabalhou em filmes consagrados, como O que é isso, companheiro?, em 1997, e Central do Brasil, premiado longa de Walter Salles de 1998. Em Minas Gerais, foi protagonista do curta-metragem de João Vargas Penna Rua do Amendoim, de 1998. Mas foi em Tropa de elite, lançado em 2007 e dirigido por Padilha, que ganhou projeção com a grande repercussão conquistada pelo longa. No filme, ele interpreta o policial militar Neto Gouveia, jovem impulsivo que sonha em entrar para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Ao longo dessa quarta-feira (23), amigos e colegas de trabalho se manifestaram em redes sociais. No Facebook, o cineasta Luiz Carlos Lacerda, com quem Caio filmou For all – O trampolim da vitória (1997) e Viva Sapato! (2004), acompanhava de perto a recuperação do ator desde o acidente, dando notícias sobre o estado de saúde o amigo. Ontem, ao postar uma foto de Caio, comentou apenas: “Triste dia”.

“Vá em paz, querido Caio. Muito chateado de você nos deixar tão cedo. Perdemos um grande artista”, disse o ator Tuca Andrada em seu perfil no Instagram. A atriz Bianca Rinaldi se manifestou na mesma rede social: “Inacreditável, muita dor no coração. Meus sentimentos à família. Grande amigo de sorriso sincero de criança, generosidade em pessoa, dentro e fora de cena. Foi uma honra e uma delícia ter você como parceiro. Que você esteja em paz”, escreveu. “Descanse em paz, Caio Junqueira! Meus sentimentos aos familiares! Que Deus seja conforto neste momento de dor”, escreveu o escritor e dramaturgo Walcyr Carrasco. (Estadão Conteúdo)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)