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O berço da palavra


postado em 14/01/2019 05:05

DE PERNAS CURTAS

O berço da expressão “a mentira tem pernas curtas” é curioso. Acredita-se que ela nos leva à Paris do final do século 19, quando viveu Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa. Filha de família aristocrática, tinha estatura muito baixa por causa de um defeito físico que lhe atrofiara as pernas. Isso, porém, não o impediu de notabilizar-se como um dos grandes nomes da pintura universal.
Criou um estilo conhecido como art nouveau, a partir da ilustração de cartazes retratando a esfuziante dança do can can no célebre cabaré Moulin Rouge, de onde era assíduo frequentador.

Lá, consumia o absinto, bebida então em moda por um suposto efeito alucinógeno ,que fascinava outros artistas daquela geração, como Verlaine, Rimbaud, Oscar Wilde, Baudelaire e Vincent van Gogh. Faleceu precocemente, aos 36 anos, vitimado por sífilis e alcoolismo. Ícone da boêmia parisiense, não entrou para a história apenas como grande pintor, mas também por um hábito surpreendente e pouco nobre: o de contador de lorotas, a ponto de seu talento artístico ser comparado às que ele contava em suas rodas folgazãs.

Tudo isso fez surgir a expressão “a mentira tem pernas curtas”. Tipo do ditado que já vem pronto, não é?
Brilhantes vocações às vezes convivem com censuráveis costumes morais. No caso de Lautrec, até piedosamente relevados, diante da genialidade do artista. Pecados veniais...

• ISQUEIRO: Originariamente, essa palavra significava “sacola” para levar iscas. O berço de isca é o latim esca (nutrição, alimentos, pasto). O nome também era dado a caixinhas de chifre usadas no Nordeste brasileiro para guardar mechas de algodão que se inflamavam com faíscas produzidas pela pancada de certas pedras. Daí, o vocábulo migrou para os acendedores, principalmente de cigarros, charutos e cachimbos. Foi objeto muito usado pelos fumantes, até quando isso era, digamos, charmoso. Hoje em dia, isqueiro virou peça de museu. Só serve para acender velas de bolo.

CHAMPANHE: Essa bebida francesa, surgida em 1668 no Nordeste da França, entre nós conhecida como “champanha”, nasceu quando o monge Dom Pérignon, abade de Hautvillers, observou que o vinho das uvas da região de Champagne desenvolvia uma fermentação secundária produzindo pequenas bolhas e gás. Segundo Ariovaldo Franco, isso deu origem à chamada técnica champenoise, que também inovou ao criar o hábito de amarrar a rolha da garrafa com arame. Todo acontecimento festivo é saudado ruidosamente com a abertura desse espumante de prestígio universal.


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