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Parceria para a Virada

Prefeitura de BH abre edital para a escolha de organização da sociedade civil que deverá se encarregar da produção e realização da quinta edição do evento no primeiro semestre


postado em 10/01/2019 05:05

Elza Soares apresentou A mulher do fim do mundo na Praça da Estação, no encerramento da última edição da Virada Cultural, em 2016 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Elza Soares apresentou A mulher do fim do mundo na Praça da Estação, no encerramento da última edição da Virada Cultural, em 2016 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


Desde que o prefeito Alexandre Kalil assumiu o cargo, em 1º de janeiro de 2017, não foi realizada nenhuma Virada Cultural. A última e quarta edição ocorreu na gestão de Márcio Lacerda, em julho de 2016. Três datas chegaram a ser anunciadas para a 5ª Virada. Uma em 2017 e duas em 2018, o que fez muita gente acreditar que o evento já tinha se tornado uma lenda em Belo Horizonte. No entanto, o secretário-adjunto de Cultura de BH, Gabriel Portela, garante que agora vai. “Quando assumimos a secretaria, no meio de 2017 (ele e o secretário Juca Ferreira), já estava muito em cima da hora para organizar um festival deste porte e que é muito querido pela população. No segundo ano, esbarramos em problemas de legislação e atrasos de processos burocráticos de licitação, o que nos fez adiar. Não faria sentido investir um significativo dinheiro público em algo que não estava devidamente organizado”, justifica.

No entanto, segundo Portela, em 2019, o planejamento está bem encaminhado. A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura (FMC), abriu edital para a seleção da organização da sociedade civil (OSC) que vai atuar como parceira na realização da 5ª edição da Virada Cultural. As propostas devem ser entregues de 14 a 30 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, na sede da fundação (Rua da Bahia, 888, Centro). As instituições interessadas devem ter sede fixa na capital mineira, atender aos requisitos de habilitação jurídica, fiscal e trabalhista e demonstrar a qualificação técnica exigida pelo edital. Apenas uma proposta será selecionada, podendo ser desenvolvida por uma única organização ou por uma rede de OSCs.

A selecionada será a gestora, em parceria com a FMC, na realização da Virada Cultural 2019, prevista para ocorrer no primeiro semestre. Entre as funções a serem desempenhadas pela OSC selecionada estão o planejamento completo do evento, a pré-produção, produção e execução e articulação de parcerias. “É um modelo de gestão mais atualizado, mais democrático e transparente. Já tivemos experiências semelhantes e positivas com o Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte (FIT-2018) e com o programa Bolsa Pampulha, que foram realizados por meio de parcerias com OSCs selecionadas via edital. A seleção da OSC por meio de edital faz parte de um amplo processo de diálogo e atuação conjunta do poder público com a sociedade civil. É algo novo não não só na capital mineira, como em todo o Brasil”, ressalta.

De acordo com Gabriel Portela, é difícil cravar uma data para a realização da Virada. Ele só pode garantir que será no primeiro semestre. O edital não especifica uma data para o resultado da seleção da OSC em função da quantidade de propostas que serão recebidas e ainda abre prazo de cinco dias para recurso e mais três de contrarrecursos antes da divulgação do resultado final. “Mas não será nada a perder de vista. É um processo que vai seguir seu curso normal. É nosso interesse que essa seleção seja feita no menor tempo possível para seguirmos com a produção do evento”, diz Portela. Mesmo tendo um parceiro, a prefeitura vai investir R$ 850 mil na Virada. “A partir do momento em que essa organização for selecionada, temos mais facilidade de obter outros recursos”, afirma.

A última edição do evento – realizada em 9 e 10 de julho de 2016 – reuniu cerca de 580 mil pessoas durante 24 horas, em diferentes pontos da cidade. A virada foi marcada pelo forte tom político, como também por alguns incidentes. Brigas, furtos e arrastões foram registrados, sobretudo na região da Savassi. Gabriel Portela esclarece que assim como tem ocorrido com os demais eventos promovidos pela PBH, há um constante diálogo com os responsáveis pela segurança pública – Polícia Militar e Guarda Municipal –, assim como limpeza e outras áreas. “É um trabalho bem coordenado. O carnaval tem sido uma grande escola para todos nós e certamente a Virada vai seguir esse modelo e tem tudo para ser bem tranquila nesse sentido”, aposta.


VERBA


R$ 850 mil
é o valor de recursos já aprovado para a realização do evento


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