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Mistura inusitada


postado em 09/12/2018 05:07

O cantor pernambucano Romero Ferro funde o brega com o new wave dos anos 1980(foto: Lana Pinho/Divulgação)
O cantor pernambucano Romero Ferro funde o brega com o new wave dos anos 1980 (foto: Lana Pinho/Divulgação)
Depois de seu álbum de estreia, Arsênico, que lhe rendeu indicação ao Prêmio da Música Brasileira, o cantor e compositor pernambucano Romero Ferro tem se enveredado por uma mistura aparentemente inusitada: a música brega e a new wave dos anos 1980. A descoberta ocorreu durante as gravações do seu segundo disco. “Por mais diferentes que sejam, os dois estilos possuem muitas similaridades, tanto estéticas quanto sonoras”, afirma.

Um experimento inicial veio na música Para te conquistar, lançada em julho. Há poucos dias, ele divulgou uma segunda canção com a mistura de estilos, Acabar a brincadeira. Segundo Ferro, a ideia de misturar os ritmos veio de seu produtor. “Enquanto pensava o que iria fazer no meu segundo disco, percebi que havia um leque de opções de caminhos naturais”, ele conta. “Tanto o new wave quanto o brega já eram caminhos possíveis, e o meu diretor artístico, Patrick Torquato, veio com a sugestão de juntar os dois.” O novo disco deve ser lançado no início do ano que vem e terá a participação da também pernambucana Duda Beat em uma das faixas.

De acordo com o cantor, suas referências musicais, desde a infância, passeiam pelo brega, como nas canções de Reginaldo Rossi, e pelos anos 1980, com os trabalhos de Marina Lima e Lulu Santos. Para ele, o brega pernambucano vem passando, nos últimos anos, por mudanças, que ele acompanha de perto. “Os artistas já estão tentando se adequar aos novos tempos, como a MC Loma, que faz um funk misturado com brega”, analisa. “Estamos vendo vários artistas usando timbres eletrônicos, já estava percebendo essa ideia e foi algo que se fortaleceu no meu trabalho.”

As letras das novas músicas de Ferro também são referência ao brega clássico, falam de amor e sentimentos. “No meu primeiro disco, segui uma linha mais política e subjetiva”, afirma. “O brega tem isso de ser direto, mas que não é mais ou menos importante. Fala de amor de uma forma cotidiana e acessível.” (Estadão Conteúdo)


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