(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Montmartre Negro revolucionou Paris


postado em 11/11/2018 05:05

A cantora e dançarina americana Josephine Baker ajudou a difundir o jazz na Europa(foto: AFP)
A cantora e dançarina americana Josephine Baker ajudou a difundir o jazz na Europa (foto: AFP)
Paris “enlouqueceu” com as jazz bands, que tocavam em cabarés do chamado “Montmartre Negro”. Em 1925, Revue nègre, com Josephine Baker, causou furor no Teatro dos Campos Elísios. Nessa época, chegaram à França os primeiros discos de Duke Ellington.

“A percepção sobre os negros já não era a mesma”, resume o especialista Laurent Cugny. “Jazz é uma palavra que faz sonhar. Está associada à ideia de diversão, de vida, de dinamismo. Está vinculada ao modernismo daquela época.”

Mais importante, detaca Cugny, é o fato de que a Europa estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial. “Depois de quatro anos de massacre, as pessoas queriam abrir as janelas”, observa.

A febre do jazz se estendeu pela Europa, continente explorado por orquestras militares americanas antes da volta aos Estados Unidos. Elas se apresentaram nos países do Leste e na Escandinávia, por exemplo. Em 1926, a Rússia recebeu o saxofonista Sydney Bechet.

O jazz também se popularizou na Alemanha do pós-guerra. Foi lá que Charles Trenet, o pai da canção francesa, descobriu o gênero. Ele tinha 15 anos e vivia em Berlim com a mãe artista. (AFP)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)