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Estado de Minas ASTRONOMIA

Eclipse anular: entenda o que é o anel de fogo deste sábado

O fenômeno astronômico poderá ser visto do Brasil e será transmitido ao vivo pelo Observatório Nacional


10/10/2023 12:33 - atualizado 11/10/2023 08:27
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O fenômeno astronômico será transmitido ao vivo pelo Observatório Nacional
O fenômeno astronômico será transmitido ao vivo pelo Observatório Nacional (foto: (Reprodução/Youtube))

No próximo sábado (14/10), o Brasil e outros países das Américas serão presenteados com o espetáculo astronômico eclipse anular do Sol. O fenômeno será transmitido ao vivo pelo Observatório Nacional.

Segundo o Observatório Nacional, o eclipse anular do sol é um fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol. Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu. Com isso, a Lua acaba não cobrindo totalmente o Sol, criando um "anel de fogo" no céu. O Brasil, em especial as regiões Norte e Nordeste, poderão testemunhar o evento.

Ainda de acordo com o Observatório Nacional, a frequência com que os eclipses anulares do sol ocorrem não é constante. O último ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo eclipse deste tipo, após o de 14 de outubro,  será em 2 de outubro de 2024.

O Observatório Nacional, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está coordenando uma ação integrada nacional e internacional para observar e transmitir o Eclipse Anular do Sol. A transmissão pelo canal do YouTube começará às 11h30, quando o eclipse anular poderá ser visto na costa oeste dos Estados Unidos, e vai acompanhar todo o percurso da anularidade até que chegue ao seu fim na costa leste do Brasil, por volta das 17h30.

Onde o eclipse poderá ser visto?

A anularidade, onde o Sol forma um “anel de fogo” ao redor da Lua, será visível nos  Estados Unidos, México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia e Brasil. Em outras partes das Américas — do Alasca à Argentina —, um eclipse parcial será visível.

No Brasil, a faixa de anularidade passará pelo Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Tocantins, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O eclipse será visto como parcial em todo o território nacional.

O Observatório Nacional alerta que, em hipótese alguma, deve-se olhar diretamente para o Sol, nem mesmo com o uso de películas de raios-x, óculos escuros ou outro material caseiro. Isso porque, a exposição, mesmo de poucos segundos, danifica a retina de modo irreversível.

Os brasilienses poderão fazer uma observação solar em 14 de outubro, com telescópios e filtros especiais, em um evento gratuito realizado pelo Clube de Astronomia de Brasília, na Praça do Cruzeiro, das 14h30 às 16h.

 

 

 


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