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Estado de Minas VACINAÇÃO

COVID-19: 88% dos vacinados no Brasil pretendem tomar a terceira dose

Pesquisa Saúde Brasil também mostra que, entre os que desejam receber a dose de reforço, mais da metade tem preferência por fabricantes


04/11/2021 15:00 - atualizado 04/11/2021 15:48

Frascos de vacina
Dos entrevistados, 28% têm preferência pela Pfizer na hora da terceira dose, 19% pela Astrazeneca, 9% pela Jansen, e 8% pela Coronavac (foto: Leandro Coure/EM/D A. Press)

A reação positiva da população acerca da vacinação contra COVID-19 apontou números favoráveis em relação à terceira dose do imunizante. Pesquisa Saúde Brasil mostra que, entre os brasileiros que já tomaram uma ou duas doses da vacina contra a COVID-19, 88% afirmam que pretendem tomar uma terceira dose. 
 
Entre os entrevistados, 79% se vacinou porque confia na segurança e na eficácia da vacina, 57% para poder viajar com segurança, 25% por insistência da família e 3% por insistência de amigos. 
 
A pesquisa foi realizada pelo Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS-UnB) e pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), e entrevistou 1.006 pessoas entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro. 

Escolha de vacinas

O hábito de enxergar a possibilidade de escolher a vacina contra COVID-19 se tornou muito frequente, e podemos perceber isso na pesquisa. Entre os que desejam receber a dose de reforço, mais da metade tem preferência por fabricantes. 

Dos entrevistados, 28% têm preferência pela Pfizer, 19% pela Astrazeneca, 9% pela Jansen, e 8% pela Coronavac. A porcentagem daqueles que, mesmo se pudesse escolher, tomaria qualquer uma das marcas de imunizantes disponíveis no Brasil, foi de 36%.
 
Outro ponto que chamou a atenção foi a desconfiança com a segurança do imunizante. Entre os que não se vacinaram, 28% acham que a vacina não é segura, e 20% tem medo de reações.
 
Outros 20% consideram o imunizante como ineficaz, e 2% dos entrevistados marcaram a resposta “acho que a vacina é um chip que pode me monitorar ou mudar meus genes”, mesma quantidade marcada na opção “onde eu moro não chegou minha vez”. 

Ainda entre os não vacinados, 10% alegam não ter tido tempo, 7% dizem que não conseguiram ir até o local de vacinação, e 3% falam que o motivo é o fato de já terem contraído a COVID-19.
 

A cultura da vacinação no Brasil 


Apesar de 12% se colocarem contrários à 3ª dose do imunizante, a história da vacinação no país é um dos fatores que justificam a alta porcentagem de pessoas que querem tomar a dose de reforço contra a COVID-19.

Segundo o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi formulado em 1973, e é um dos maiores do mundo. “Há vacinas destinadas a todas as faixas etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação.”

De acordo com Wladimir Gramacho, coordenador do CPS-UnB, os resultados mostram que, apesar da demora do país em iniciar a vacinação e dos erros na comunicação do governo federal, a sociedade brasileira aderiu majoritariamente à imunização contra a COVID-19.

“Isso é fruto, em boa medida, do histórico de vacinação dos brasileiros e das brasileiras contra diversas doenças e da confiança numa solução sanitária que tem sólida base científica há décadas.” 



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