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Estado de Minas conta-gotas

Perda de massa muscular x pandemia


31/01/2021 04:00


Condição ainda pouco falada e que pode se agravar na pandemia, a sarcopenia é a perda progressiva de massa muscular e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta mais de 50 milhões de pessoas. Apesar de estar relacionada aos idosos, em razão de alterações hormonais e fisiológicas do corpo, doenças crônicas e sedentarismo, é um processo natural que começa a partir dos 30 anos. “É necessário um diagnóstico assertivo, que inclui mensuração da massa muscular, testes de força e de performance muscular e consulta com uma equipe multidisciplinar. Com a perda de massa muscular causada pela sarcopenia há perda de força, que atrapalha o desempenho físico e a mobilidade. A inatividade na quarentena pode acelerar o processo”, alerta o educador físico Albano Rienda, da BodyHiit Experience. O especialista ressalta que exercícios de resistência devem ser associados a uma alimentação balanceada, rica em proteínas, para prevenir ou minimizar a sarcopenia. É importante se ater aos primeiros sinais – dificuldade em realizar tarefas diárias, desequilíbrio e quedas frequentes – e buscar ajuda profissional.
 
 

Atenção aos sintomas de ansiedade!


Dor no peito, palpitação, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns às crises de ansiedade também podem ser um aviso de que a saúde do coração não está bem. Ambas com incidências altas no Brasil, é comum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que estão sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do coração. “É importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagnóstico de exclusão. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame físico e exames complementares, poderá descartar que o paciente realmente não está infartando”, alerta o médico Roberto Yano. A dor causada pelo infarto começa no meio do peito e pode irradiar para outros locais, como braço esquerdo e mandíbula, gerando sensação de aperto ou queimação. Já nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, quase sempre se iniciando após estresse ou nervosismo. Porém, há situações em que o paciente está infartando e a dor no peito pode não estar presente. Por isso, a avaliação rápida e precisa do cardiologista se faz necessária.





S.O.S fios ressecados


Frizz, opacidade, ressecamento e fios enfraquecidos têm passagem confirmada no retorno das férias, deixando os danos provocados pelo sol, sal e cloro evidentes nas mechas. Para recuperar a saúde da fibra capilar, a dermatologista especialista em cabelos Andrea Frange explica alguns cuidados superimportantes no pós-férias. Confira:

Lave bem os fios: “A limpeza profunda dos fios é o primeiro passo para recuperá-los, porque quando não estão realmente limpos, os fios não respondem aos tratamentos aplicados. Para isso, shampoos antirresíduos são os mais indicados, pois eliminam todas as impurezas. Porém, é indispensável que máscaras de tratamento sejam aplicadas após a lavagem para evitar o efeito rebote.”

Invista no cronograma capilar: “O cronograma capilar é uma ótima alternativa para devolver água e nutrientes perdidos para os fios, melhorando aspecto e textura. O calendário capilar é dividido em três etapas: hidratação, nutrição e reconstrução. Durante a aplicação, é preciso respeitar o tempo de aplicação das máscaras e sugiro que o enxágue final seja feito com água fria.”

Corte as pontas: “A tesoura também pode ser uma boa aliada dos fios, porque cortar ajuda a eliminar pontas duplas que surgem depois da exposição ao sol, cloro e sal. A abertura dessas cutículas faz com que se embaracem nos fios saudáveis e provoquem quebra, impedindo a recuperação.”

Fuja das fontes de calor: “O uso excessivo de fontes de calor, como chapinhas, secadores e modeladores, tende a deixar os fios enfraquecidos e com aspecto mais seco. Durante o período de recuperação das mechas, sugiro que esses elétricos sejam deixados de lado, sem esquecer a aplicação de leave-ins, indispensáveis mesmo sem o uso desses aparelhos.”

 
 
 

Comprometimento da arcada dentária


Perder um dente pode gerar uma série de complicações, como dificuldades de mastigação e alterações no contorno do rosto. Porém, uma recente descoberta feita por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas, e publicada na revista Frontiers in Physiology, constatou que, ao arrancar um dente permanente, há alteração nas células do tecido ósseo que sustentam toda a arcada dentária. “No estudo, a produção da proteína beta-catenina passa a ser expressa assim que o dente é removido. Com isso, há sobrecarga nos dentes vizinhos, o que pode levar à perda dos demais”, comenta a odontologista Patrícia Bertges. A boa notícia é que a prevenção é a melhor maneira de preservar não apenas a saúde bucal, como a longevidade dos dentes. “Investir em uma higienização diária e eficiente com uso de escova, fio dental e enxaguante, assim como visitar o dentista regularmente para limpezas e tratamentos de rotina, são algumas das ações recomendadas”, diz.
 
 
 

Trigo e dieta: funciona?


De acordo com a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, o trigo contribui com cerca de 18% das calorias na mesa do brasileiro. Segundo Rodrigo Ruegg, professor de nutrição da Estácio, o alimento, tido como vilão por muitos, tem sim os seus benefícios e pode ser inserido na dieta de forma equilibrada, com ajuda de nutricionistas. “O trigo é rico em carboidratos, vitaminas do complexo B e fibras quando na sua forma integral, o que acaba sendo um grande aliado no auxílio para o controle intestinal, saciedade e bons níveis de glicose e gorduras no sangue”, explica. Rodrigo esclarece que o trigo em si não tem nenhum malefício, a não ser para quem tem doença celíaca. “A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição orienta que o corte dos alimentos com trigo da dieta pode trazer efeitos deletérios sobre a microbiota intestinal de pessoas saudáveis. E a American Heart Association relaciona essa retirada com um maior risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2, devido à redução do consumo de fibras que estão presentes em alimentos com glúten”, alerta. A dica é: equilíbrio. “Boa parte dos alimentos contendo trigo tem custo mais acessível, o que acaba sendo argumento para a maioria dos brasileiros. O problema é que hoje em dia o consumo de trigo refinado é maior do que o integral, mas não podemos condenar o uso de produtos refinados quando há equilíbrio, o que pode ser planejado por um nutricionista”, afirma.
 
 

Potencialize os benefícios das fibras


As fibras alimentares oferecem uma série de efeitos benéficos ao organismo. Porém, dependendo da estrutura de cada fibra podem-se obter diferentes resultados. Dessa forma, consumir fibras de fontes variadas – diferentes frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais – pode ser mais vantajoso para a saúde. A nutricionista Samira Bernardino Ramos do Prado, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Alimentos da USP, estudou uma das fibras do mamão papaia, a pectina, e descobriu que ela interage de modo diferente com os receptores das células intestinais, dependendo do estágio de maturação da fruta. A pectina isolada do mamão maduro foi capaz de inibir o surgimento de lesões pré-neoplásicas, que antecedem o desenvolvimento do câncer de cólon. No entanto, a estrutura da fibra dos frutos depende também de outros fatores. “A condição em que o fruto foi plantado, o solo, a região, a incidência de chuva ou calor. Tudo isso pode influenciar a estrutura da fibra”, explica. Estudo recente publicado na revista Cell Host & Microbe analisou os efeitos do consumo de amido resistente. Foi constatado que pequenas mudanças estruturais deste mesmo tipo de fibra induziam uma quantidade diferente de produção de ácidos graxos de cadeia curta pelas bactérias do intestino. Além disso, quanto mais fibras o indivíduo consumia, maiores eram os benefícios. “As evidências mostram, também, que é importante diversificar o tipo de fibra alimentar, consumindo diferentes fontes, para alcançar a quantidade mínima recomendada por dia – 25g – e potencializar os efeitos biológicos”, conclui.

Pixabay


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