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Manter-se produtivo é um 'santo remédio'


postado em 05/05/2019 05:06

J.A.M.N., que prefere não se identificar, experimentou, por dois anos, uma séria crise de depressão, originada de sentimentos mal elaborados na transição da juventude para a idade adulta. Ele passou boa parte do tempo no exterior e, como qualquer um, procurou ser bem-sucedido, formar família, mas, mesmo que isso pudesse estar à mão, em um determinado momento tudo pareceu não passar de ilusão. “Com a idade, acabam caindo por terra as cortinas que ocultam a verdade. Vi-me sozinho na forma de pensar, no aspecto pessoal, dando valor para as aparências. Acabei descobrindo o vazio nas pessoas”, diz. Ainda que tudo aparentasse estar bem, ele conta que perdeu a graça de viver e ficou sem foco, diante de uma rotina que se repetia tanto, até chegar a um estado de vácuo e frustração, por assim dizer.

“Faltava meu crescimento próprio, como ser humano. Fiquei deprimido, muito ruim, agressivo, mal-humorado. Tinha altos e baixos emocionais. Ora estava extremamente triste, ora eufórico. Vivenciei meu lado negro, parei no fundo e, quando se está nesse ponto, você fica sem rumo”, lembra. J.A.M.N. procurou um psicólogo. Entretanto, não se identificou com o tratamento. Partiu então para terapias alternativas, como a bioenergética, participou de retiros em grupo, buscando a harmonia pela perspectiva espiritual. “Vivenciei uma crise de identidade. Lá fora me sinto homem e, quando volto ao Brasil, me vejo como um pré-adolescente rebelde e arrogante. Foi fundamental, para me curar, deixar o passado para trás”, conclui.

A artista plástica Sônia Assis, de 73 anos, começou a sentir problemas de saúde depois que deixou o emprego como professora de desenho em uma universidade de Belo Horizonte. Logo após a aposentadoria, em meados de 2018, iniciou com tensão extrema e nervosia, por acúmulo de sentimentos obscuros. Principiaram crises intensas de dor de cabeça, tonteiras e desequilíbrio, o que depois desencadeou sinusite crônica, com desconforto grave na cervical e no alto da cabeça, acentuada por má-formação na narina esquerda.

ACUPUNTURA Antes de saber do que se tratava, Sônia procurou, em um primeiro momento, um otorrinolaringologista, achando que era algo mais sério, como câncer. Realizou os exames de praxe e nada ficou constatado. Depois, recorreu a uma neurologista, que fez todos os testes, novamente sem resultados. “Estava com dores por todo lado, ia ao médico e nenhum exame dava resposta”, rememora. Por indicação da neurologista, Sônia resolveu procurar a acupuntura, e com cinco sessões já obteve melhora significativa. “Não acho que a alopatia seja um veneno, mas deve ser bem orientada”, pontua.

Sônia deixou as aulas de Pilates, que considera um método mecânico, e agora faz ioga duas vezes por semana, uma prática mais “quieta”, que, para ela, ajuda no relaxamento, na postura e na compreensão do próprio corpo. “Precisamos saber como lidar com o corpo. O aspecto da espiritualidade é um dos sistemas que nos pertencem”, diz. Hoje, a artista continua trabalhando em seu ateliê, dá aulas de desenho, mantém grupos de estudo e garante que o trabalho é um auxílio essencial em qualquer momento da vida. “Você deve continuar produtiva, ativa mental, física e espiritualmente. O trabalho é um santo remédio. Agora estou ótima”, conta. (JG)

 

palavra de especialista

Dulce Takamatsu, especialista em terapias alternativas, no ramo há mais de 30 anos

 

Volte-se para a sua essência

“Tudo é energia, tudo é vibração. A energia está em tudo, no pensamento, na emoção. E o pensamento cria a realidade – o que você pensa você cria, seja para o bem ou para o mal. Não é à toa que o grande desafio do ser humano é a maneira como lida com o pensamento. Quando o pensamento é negativo, quando o centro está em coisas incoerentes, a energia fica ruim, o espiritual fica ruim e aparecem as doenças. Todos os acontecimentos têm uma história por trás. Se a pessoa fica no passado ou no futuro e não se fixa no presente, que é a única realidade que se tem, começa a somatizar, e daí partem os problemas. A nossa atenção tem que estar no aqui e agora. Não temos que tentar controlar nada – simplesmente ser, buscar dentro de nós nosso eu superior e, assim, alcançar a paz, a alegria, a harmonia, o equilíbrio e o amor incondicional. É fundamental procurar em nós só as coisas boas e ficar lá. Sair do campo do pensar, mudar o foco, cessar a mente, voltar para a essência. Quando você informa ao mundo sua intenção, não é preciso fazer mais nada. Estando bem consigo, estará bem com tudo. O ego reúne o sistema físico, mental, emocional e espiritual (esse compreende as manifestações energéticas), e viemos para trabalhar bem o ego. São inúmeras as formas de terapias alternativas que podem ser aplicadas para vencer esses transtornos. A diferença para a medicina alopática é que essa trata os sintomas, enquanto esses outros processos procuram identificar as causas, e encaram o ser humano como um todo (físico, metal, emocional e espiritual). Cada caso é um. É claro que a medicina tradicional é importante – há um momento em que a pessoa precisa de um médico, de hospital, mas há situações em que isso não adianta. Minha atuação é no sentido do que cada pessoa necessita.”


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